Para quem olha as esferas submersas em água e se pergunta se o marimo é uma planta, um musgo, ou até mesmo um pet, a resposta é que nenhuma dessas afirmações está correta. As bolinhas aveludadas são exemplares raros de alga marinha que viraram febre em países como o Japão e chegaram recentemente ao Brasil.
O formato, que lembra os Susuwatari do filme A Viagem de Chihiro, não é à toa: na natureza, a alga rola suavemente com o movimento dos lagos, o que confere o aspecto de “esfera”. Por não ser uma “planta” propriamente dita, o marimo possui uma “expectativa de vida” diferente, que pode chegar aos 100 anos. Eles crescem cerca de 5 milímetros por ano.
A manutenção da espécie é fácil, já que são comumente criados em recipientes de vidro ou aquários. Para que seu marimo cresça de maneira saudável, basta trocar a água semanalmente, além de enrolá-lo com as mãos limpas (como um brigadeiro) para que continue redondo.
As trocas devem ser parciais e de preferência com água filtrada, já que a alga é sensível ao cloro. Também é importante virar o seu marimo de vez em quando, para que ele receba a luz de maneira mais uniforme. Quanto à luminosidade, ele se adapta melhor em locais frescos e sem muita luz solar direta, sendo ideal para apartamentos e ambientes internos.
Outra vantagem da espécie é o fator decorativo: além de muito bonito, o marimo se adapta em aquários bem decorados e estreitos, feitos com pedras artificiais (que poderiam ser danosas para plantas e peixes, por exemplo). O preço varia de acordo com o tamanho, mas tende entre R$ 150 e R$ 300.
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* Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais.
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