Começa hoje (17), em Paris, mais uma edição da Maison&Objet, uma das principais feiras internacionais dos setores de decoração, design e lifestyle. Em cada uma de suas edições – em janeiro e em setembro –, o evento reúne cerca de 4 mil expositores e recebe, em média, 90 mil visitantes de 160 países.
Para facilitar o trânsito pelos oito pavilhões de feira, o evento se divide em halls, cada um voltado para um setor específico: Today, apresentando o espaço da casa sob a perspectiva de hoje; Forever, com foco no atemporal; Únicos e Ecléticos, com uma seleção de produtos inusitados de várias partes do mundo; e, finalmente, Crafts, voltado para o artesanato.
Tendências, novos talentos e designer do ano
Apresentar-se como uma grande feira de negócios não é, no entanto, a única preocupação dos organizadores da Maison. Transmitir o olhar francês sobre a produção internacional continua sendo uma das prioridades do evento e, neste sentido, a cada edição a programação se renova. O foco se divide em três grandes eixos: um fórum de tendências, a eleição de um designer do ano e também dos chamados Rising Talents – em outras palavras, a apresentação de talentos emergentes de um país do mundo.
Quando o designer cipriota Michael Anastassiades lançou a sua marca homônima em 2007, a primeira feira em que apresentou seus novos desenhos foi a Maison&Objet. Agora, merecidamente, ele retorna à feira, porém como Designer do Ano. Entre a sua estreia na Maison e hoje, Michael se tornou um dos mais poéticos e prolíficos designers de iluminação da atualidade. Por tudo isso, ganhará uma exposição especial, além de ser o centro de um debate.
Nesta edição, para comemorar seu 25º aniversário, a Maison decidiu voltar seus olhos para o futuro e propõe em seu Fórum de Tendências explorar as novidades em comportamento de consumo apresentadas pelas gerações Y e Z, formadas por jovens “engajados” que cresceram em um mundo de crises – afetando, sobretudo, a economia e o ambiente –, mas que, ao mesmo tempo, cresceram em um mundo dominado pelas mídias sociais e pela internet.
Por fim, também em função do aniversário, a Maison resolveu retornar às suas raízes. “Queremos apresentar o melhor do talento da nossa casa”, declara Philippe Brocart, Diretor Geral da Safi, a empresa que organiza a Maison&Objet, justificando a escolha da França como o país responsável pela indicação dos Rising Talents deste ano. “Poucos países possuem uma herança tão rica nos campos das artes decorativas e do design como o nosso, e essa tradição está agora sendo exercitada por uma geração comprometida, que vai além dos limites de seu ofício”, completa.
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Acompanhe, a partir de segunda (20), tudo sobre a atual edição da Maison aqui e em nossas redes sociais, incluindo os indicados para Rising Talents e seus respectivos trabalhos.
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