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Dicas e curiosidades sobre animais

Medicamento para dor muda vida dos gatos

A osteoartrite, ou artrose, acomete mais de 90% dos gatosa cima de 12 anos. O problema é que, muitas vezes, eles sofrem em silêncio. Veja minha experiência antes e depois de aplicar Solensia nos meus gatos.

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Foto do author Luiza  Cervenka
Gatos ganharam uma sobrevida com Solensia! - Foto: Luiza Cervenka

Chegou ao Brasil o medicamento Solensia da Zoetis. A marca já havia revolucionado o mercado canino com Librela para cães, agora também alivia dor de osteoartrose em gatos

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A osteoartrose em gatos é uma condição dolorosa que afeta as articulações dos felinos, podendo ser causada por uma variedade de razões. Assim como nos humanos, essa dor pode limitar a mobilidade. Para devolver aos animais seus movimentos e, consequentemente, proporcionar a eles melhor qualidade de vida, a Zoetis, líder mundial em saúde animal, lança no Brasil o Solensia® (injeção de frunevetmab), a primeira e única terapia injetável com anticorpo monoclonal (mAb), administrada mensalmente para controlar a dor da osteoartrite (OA) nos felinos.

A medicação é um anticorpo monoclonal que bloqueia o fator de crescimento nervoso (Nerve Growth Factor, em inglês) e visa combater a dor dos pets e interromper a evolução da osteoartrose. Por não ter metabolização hepática ou renal, o uso dessas terapias se diferencia de outros fármacos pois apresenta menos efeitos colaterais.

Eu fui ao lançamento de Solensia e já aproveitei para pedir seis frascos do produto. Quase enfartei quando veio a conta, mas quis garantir que todos meus gatos idosos tivessem o privilégio de não sentir mais dor.

Vamos falar de dois gatos em especial: o Doritos e o Félix. Ambos já tinham sido diagnosticados com artrose e tomavam gabapentina. Na verdade, o Félix já estava com opioide, porque só a gabapentina não estava mais dando conta. E eu rezando para chegar logo a medicação em casa, para diminuir o sofrimento do meu velhinho.

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No auge dos seus 16 anos, Félix oscilava entre dias normais, brincando e andando dentro do possível, e dias em que mal conseguia sair da sala e chegar ao quarto. Nos últimos dias, já evitava subir em sofá, cama, preferia se esconder dentro do forro do sofá ou na sapateira no quarto. Se subisse no sofá, passava muito tempo ensaiando até conseguir efetivamente subir. E para descer? Era cada susto que eu levava, achando que o gato tinha se esborrachado no chão! Ele se jogava praticamente. E olha que tem tapete antiderrapante na casa toda.

Mas finalmente o dia do Solensia chegou! Eu estava empolgadíssima, porque na Aurora (minha cachorra), eu vi resultados absurdos em pouquíssimos dias. Mas gato é outro mundo...

Realmente percebi algumas diferenças de comportamento em poucos dias, tipo três ou quatro, mas foram bem sutis. Félix voltou a sentar (sim, ele não conseguia mais colocar o peso do corpo sobre as patas traseiras de tanta dor), a deitar normal, sem se jogar pro lado e não teve mais dias de cambalear pela casa. Achei que fosse ter mais resultado? Achei. Até que um dia, muito despretensiosamente, passei pelo escritório e vi um ser na gatificação, subindo e descendo na velocidade da luz. Era o Félix! Eu nem sei qual tinha sido a última vez que ele estivera nas alturas! Meu coração se encheu de alegria, mas não consegui tirar foto. Como essa situação se tornou muito usual, agora tem foto dele de todos os ângulos na gatificação!

Félix no alto da gatificaçaõ - Foto: Luiza Cervenka

No caso do Doritos, foi ainda mais sutil. A principal mudança comportamental dele foi demonstração de afeto. Ele sempre foi "bipolar" para carinho. Podia acariciar até certo ponto que ele se irritava, mordia e batia. Isso com qualquer um, até com os outros gatos. A Pérola era a que mais se chateava com isso. Mas do simples nada o gatinho amarelo se tornou o mais fofo no mundo. Não só ele vem pedir carinho, como aceita até minha mão cansar. E ronrona (ele nunca ronronava antes), se esfrega, sobe e desce de tudo. Apesar de que mesmo com dor ele subia e descia de todo lugar como se não fosse nada.

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Doritos na sua versão fofinho e carinhoso - Foto: Luiza Cervenka

Eu sei que é para melhor, mas estamos todos estranhando o novo comportamento de filhote do Félix e do Doritos. Agora mesmo, enquanto escrevo este texto, tenho que desvencilhar meus dedos de um focinho preto (Félix), que subiu na mesa do escritório em um único pulo, como se tivesse um ano de idade. Isso sem falar que agora sou intimada todos os dias às 18h para brincar com eles. E é uma correria pela casa atrás de lagartixa, peninha, etc.

O fabricante diz que o maior efeito da medicação é após a segunda dose. Estamos com 20 dias da primeira. Só quero ver o que mais me espera. Mas todos livres da dor!

Será que seu gato tem dor?

A osteoartrose, embora esteja mais presente em gatos idosos, também acomete jovens felinos. Estimativas indicam que 90% dos animais com mais de 12 anos possuem o problema. Trata-se de um desgaste das cartilagens nas articulações que tem como principal sintoma a dor crônica.

Como qualquer outra doença, o diagnóstico precoce é essencial e um aliado no combate à evolução dos sintomas. "Por essa razão, os tutores precisam atentar para o comportamento do gato, que normalmente reduz sua movimentação quando está com dor. Se houver esse tipo de alteração, o tutor deve procurar o médico-veterinário para que o profissional possa fazer uma avaliação e indicar o melhor tratamento", explica Emilene Prudente, médica-veterinária e Gerente de Produto da Zoetis

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Se seu gato está evitando subir e descer dos locais, com dificuldade, mais quieto, mais irritado, pode ser sinal de dor. Leve imediatamente a um especialista em felinos para fazer um check-up. Seu gato pode estar sofrendo em silêncio!

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