Agamia, tolyamor, hipergamia feminina, casais LAT: conheça as novas dinâmicas dos relacionamentos

Esses tipos de relação buscam respeitar a individualidade e liberdade sem quebrar o vínculo afetivo com o parceiro

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Por Redação

Os relacionamentos tradicionais vêm perdendo popularidade entre os casais, que cada vez mais adotam novas dinâmicas para as relações em busca de respeitar individualidade e liberdade sem quebrar o vínculo afetivo e intimidade emocional.

Agamia, tolyamor, hipergamia feminina, casais LAT são algumas das novas dinâmicas dos relacionamentos. Foto: Jacob Lund /Adobe.Stock

Por mais que as novas técnicas para manter um relacionamento estejam em alta, ainda existem muitas dúvidas sobre o assunto. Conheça e entenda melhor algumas dessas novas dinâmicas:

Agamia

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A nova geração de adolescentes está passando por uma transformação na maneira de se relacionar: estão sendo postos em jogo os ideais de parceiros fixos e de compromissos considerados tradicionais. É aí que entra a agamia. A palavra, que vem do grego, na junção de “a” (não ou sem) e “gamos” (união íntima ou casamento), explica a falta de interesse na formação de relacionamentos românticos e na intenção de ter filhos.

A agamia, apesar de ser uma tendência crescente, é ainda um novo formato de relação amorosa, que transita entre os diversos comportamentos da geração com o mundo, como a maneira de encarar o trabalho, lidar com a internet e até a mudança no consumo de bebidas.

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Tolyamor

Assim como a amizade colorida e a monogamia, o tolyamor define um tipo de relação. O termo foi criado pelo podcaster Dan Savage, a partir da junção das palavras ‘tolerar’ e ‘poliamor’. De acordo com o comunicador, o tolyamor se refere àqueles que tem contato sexual ou amoroso, fora da relação, sem uma discussão prévia. É uma denominação para casais que ignoram uma traição e seguem em frente no relacionamento.

Marie Thouin, coach pessoal, usou uma publicação feita em conjunto com Savage para explicar melhor o conceito. Segundo ela, o tolyamor é uma relação monogâmica onde existe uma ‘vista grossa’ para o que ocorre por fora, a fim de preservar o relacionamento.

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Casais buscam novas dinâmicas para preservar liberdade e individualidade. Foto: Tong2530/Adobe Stock

Hipergamia feminina

A hipergamia é caracterizada pela prática de envolvimento amoroso de um indivíduo com parceiros que apresentem um nível econômico, social ou de poder superior ao próprio. A hipergamia feminina não é nada mais do que essa prática envolvendo pessoas que se identificam com o gênero feminino.

O significado etimológico da palavra hipergamia vem do prefixo “hiper” (que denota “superioridade” e “excesso”) e “gamia” (vinda do grego “gamo”, e exprime a noção de “casamento” ou “união”). Apesar de parecer um termo relativamente novo, o fenômeno cultural do casamento arranjado, por exemplo, pode cair dentro de um comportamento hipergâmico.

Historicamente, a opção feminina por parceiros que pudessem oferecer melhores recursos e proteção variava em torno da condição econômica. Mas com a entrada da mulher no mercado de trabalho, e a mudança das relações familiares e da perspectiva de vida, a procura por um parceiro ideal pode ter mudado de foco.

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LAT

Os casais LAT (Living Apart Together - vivendo separados juntos, em tradução livre) são aqueles que estão em um relacionamento íntimo, mas moram em casas separadas.

Para muitos, uma relação que pode ser chamada de namoro, mas, apesar das semelhanças, não são a mesma coisa. Os casais LAT escolhem morar sozinhos e não com seus companheiros mesmo após se tornarem independentes financeiramente e deixarem a casa de seus pais. A distância entre os cônjuges pode variar, com casas no mesmo bairro e cidades, ou até mesmo em países diferentes.

Para os especialistas, o relacionamento LAT é procurado como uma opção para evitar desgastes na relação e brigas que podem surgir com a convivência em excesso.

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