Youtuber relata tiques nervosos e sintomas da Síndrome de Tourette

Dilera falou sobre a condição, caracterizada por movimentos repetitivos incontroláveis, no programa 'The Noite'

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Por Bárbara Correa
O streamer Diego Barbosa, conhecido como Dilera, falou sobre como aSíndrome deTouretteafeta sua vida Foto: Reprodução Youtube/ SBT Online

O streamer Diego Barbosa, conhecido como Dilera, participou do programa The Noite, apresentado por Danilo Gentili no SBT, para falar sobre a Síndrome de Tourette e como a condição afeta a sua vida. 

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A Síndrome de Tourette é um distúrbio no sistema nervoso que envolve movimentos repetitivos incontroláveis, popularmente chamados de “tiques”, como piscar repetidamente os olhos e encolher os ombros, ou sons indesejados, deixando escapar palavras ofensivas. 

Dilera, que já possui mais de 400 mil seguidores em seu canal no Youtube, onde ele faz lives jogando, começou a desenvolver os sintomas aos seis anos de idade, porém só foi descobrir o que era aos 20. 

Ele contou que, com 15 anos, quando começou a frequentar a igreja, falava palavrões que não conseguia controlar devido a síndrome. “Na igreja, eu soltava palavrões. Para não gritar, eu tentava me segurar e tenho até dentes quebrados de ficar mordendo e tentando controlar. Então eu dava uns gritos, só que às vezes parecia que tinha um diabo de um lado e Deus de outro”. 

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Por causa da condição, o streamer também teve dificuldades nos seus relacionamentos. Nos amorosos, antes de conhecer a atual namorada Rafaela Santos, ele revelou que só duravam três meses, porque “era o tempo que eu conseguia segurar o tique”. 

Já nas relações com amigos ou parentes, Diego conta que já deixou de ser convidado para eventos. “O pessoal sempre falava ‘Rapaz, ele vai? É um lugar de família não leva ele’. Com essas situações, eu pensei: não sei o que é isso [a síndrome] e também não vou ficar correndo atrás e me humilhando pra tentar ser inserido no meio deles”. 

Atualmente, o youtuber é conhecido pelo seu humor nos vídeos e, segundo ele, foi através da brincadeira que ele aprendeu a lidar com a Síndrome de Tourette. “Seu eu dou um tique, faço outra brincadeira para poder parecer normal. Eu comecei desde criança a levar dessa maneira”. 

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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