Amigo de Carrie Fischer culpa Disney pela morte da atriz de Star Wars

Afirmação foi feita por James Blunt, músico autor de hits e amigo da atriz

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Por Redação
Leia Organa, antes princesa e líder da Aliança Rebelde, a irmã de Luke Skywalker e mãe do vilão Kylo Ren é agora uma general e líder da Resistência.  Foto: Lucasfilm

Um dos motivos que teria levado à morte da atriz Carrie Fisher, em 2016, teria sido a pressão da Disney para emagrecer e retornar à franquia Star Wars, defendeu o amigo pessoal de Fischer e músico, James Blunt.

Conhecido por hits como You are Beautiful, Blunt fez a declaração no lançamento de um livro de memórias em uma feira literária no País de Gales, na última semana. Segundo ele, Fischer voltou a usar drogas após ser convidada a voltar ao papel como princesa Leia na trilogia mais recente de Star Wars.

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“Disseram que foi uma insuficiência cardíaca, mas ela tomou remédios suficientes para abastecer uma festa inteira”, afirmou. O músico afirma que um dos objetivos da atriz era emagrecer - sob a pressão da Disney.

“Um dia antes de ela morrer, ela foi até minha minha casa e vi que ela estava acabando com o próprio corpo e havia acabado de conseguir novamente o papel como a princesa Leia nos novos filmes e Star Wars. Ela estava animada e otimista, mas eles a pressionaram a emagrecer. É o que eles fazem. Ela, então, me contou das dificuldades enfrentadas pelas mulheres nessa indústria: sobre como homens tem direito a envelhecer, mas as mulheres, não”, declarou.

Fãs querem que a Princesa Leia seja coroada uma princesa da Disney. Foto: Reprodução

Fischer interpretou a princesa Leia Organa em Star Wars: Uma nova esperança, de 1977, O Império Contra-Ataca, de 1980, e em o O Retorno de Jedi, de 1983. À época, a personagem foi retratada em trajes como o infame bíquini dourado. Em 2015, a atriz foi convidada para retornar ao personagem, agora como a General Leia Organa em O Despertar da força.

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A autópsia constatou que Fischer morreu vítima de um infarto, mas foram encontrados no corpo substâncias como cocaína, metanfetamina, ectasy, álcool e opiáceos.

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