A cantora Anitta expôs um período vulnerável que enfrentou recentemente e disse ter se sentido “infeliz” mesmo no auge do seu sucesso – em 2022, ela fez história e se tornou a primeira artista latina a chegar ao topo mundial do Spotify com a música Envolver. A revelação foi feita pela cantora em entrevista à mentora Thais Galassi, com quem Anitta faz sessões de kundalini, uma prática espiritual.
À época do lançamento de seu novo álbum, Funk Generation, a artista contou ter ficado doente no mesmo ano do sucesso de Envolver. Segundo ela, o período inspirou o disco. “Eu estava muito doente. Tive que fazer exame de câncer, fiquei muito mal. Achei que fosse morrer por um tempo. Falei: ‘Já que vou morrer, vou fazer o melhor álbum da minha vida’”, disse, em coletiva de imprensa.
Leia também
A Thais Galassi, Anitta afirmou que o ocorrido a fez cuidar de sua espiritualidade. “Antes, na minha vida, as minhas prioridades eram sucesso, dinheiro, poder, ser a mais famosa, a mais conhecida. Hoje em dia, as minhas prioridades são estar bem comigo mesma, mandar uma mensagem boa para outras pessoas, fazer com que elas entrem na mesma vibração”, disse.
A cantora contou que, atualmente, valoriza “a paz de espírito de fazer um pouco menos”. Ela também revelou ter se surpreendido com um sucesso de Funk Generation, álbum que julgou que fosse ser mais ouvido pelos fãs que já a acompanham.
“Eu tinha a missão de nunca deixar a bola cair, eu iria estar lá no topo”, afirmou. “Só que você não vive, não tem tempo para curtir, não tem tempo para a sua família. Eu não tinha tempo de curtir o aniversário do meu sobrinho.”
Anitta disse que, apesar de saber que o sucesso “é maravilhoso”, julgou que pode ter metade de toda a fama que teve para “viver os outros âmbitos da vida”. “Não adianta o País inteiro estar falando que você é o máximo. Eu não estava me sentindo o máximo. [...] Eu fui número um no mundo e estava mal e infeliz”, afirmou. Assista ao vídeo acima.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.