A separação da semana, e que deve render por dias até que a próxima seja anunciada, Sandy de Lucas Lima, deu sinais de que poderia acontecer na lua de mel do casal, em 2008. Ou, sendo menos invasivo, de que nem tudo seria flores na vida de um dos casais mais fofos e longevos do pop brasileiro. Pois não caiu nada bem quando Lucas Lima resolveu parar seja lá o que estivesse fazendo em sua noite de núpcias para entrar na internet, acessar suas redes sociais e postar as impressões sobre a festa de casamento que havia acabado de acontecer.
E ele não parou aí. Prometeu, na mesma ocasião, divulgar mais informações pelo decorrer da semana. Um dia depois, o primeiro de sua existência que passaria oficialmente casado, voltou a postar: “Não rolou, não!” A frase, escrita por alguém que acaba de contrair um enlace matrimonial, liberta interpretações, mas ele só queria dizer mesmo que não, ao contrário do que vinha sendo publicado, o programa Fantástico, da Globo, não teria feito uma cobertura exclusiva da grande festa. Mais dois dias depois e o mesmo Lucas, de celular em punho, achou por bem dar uma dica de livro para seus fãs. Mas, e Sandy?
Sandy falou pouco e nas entrelinhas sobre a postação desenfreada de Lucas Lima. “Ele gosta de postar muito”, disse, com um suposto ar de tranquilidade, em um programa de Marcos Mion. Ela estava lá não muito à vontade, explicando para o País porque Lucas havia escrito que Tiago Iorc era “o homem mais lindo das Américas” e feito, sempre em posts, uma lista com os três homens mais gatos do Brasil. “Aliás, falando em homens lindos, fica aqui o meu ranking atualizado dos brasileiros: 1° Tiago Iorc, 2° Rodrigo Hilbert e 3° Marcio Garcia”.
Muitas matérias saíram, em 2008, repercutindo o comportamento de Lucas Lima relacionado a postagens em situações de privacidade. Uma delas ouviu um doutor, Cristiano Nabuco de Abreu, então coordenador do projeto Dependentes de Internet, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, e teve uma avaliação clínica sobre postadores compulsivos: “A gente percebe que as pessoas preferem se comunicar pela internet quando passam por alguma situação na qual não estão se sentindo bem.”
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.