Algumas horas após receber alta do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, Otaviano Costa e Flávia Alessandra receberam o Fantástico na casa onde moram, no Rio de Janeiro, para falar sobre a cirurgia pela qual passou o apresentador, para tratar o aneurisma na aorta.
“[A cirurgia] Salvou a minha a vida a de muitas pessoas. Basta se cuidar”, disse.
“Num simples eletrocardiograma, foi detectado o avanço de algo que estava colocando a minha vida em risco. Eu estava com um aneurisma da aorta ascendente torácica num nível muito perigoso. O aneurisma é um inchaço da veia. A qualquer momento eu poderia ter o rompimento da minha aorta e assim ser irreversível”, contou à reportagem. A entrevista vai ao ar neste domingo, 28.
Relembre o caso
Na segunda, 22, Otaviano Costa deu detalhes sobre o procedimento, explicando que a doença estava em um nível “perigoso” e poderia se trazer danos irreversíveis ou até mesmo ser fatal se a cirurgia não fosse realizada.
“Há mais ou menos 30 dias, a minha vida virou de cabeça para baixo. Eu estava ótimo de saúde, não tinha nenhum sintoma, mas tinha uma dorzinha que estava me incomodando aqui...[apontando para a costa esquerda]. Como eu não tinha como fugir para São Paulo para fazer o meu check-up rotineiro, há mais ou menos dois anos, e entender o avanço das minhas condições físicas e de saúde, resolvi me consultar com um médico que eu não conhecia, o doutor cardiologista Antônio Masetto, no dia 6 de junho, quinta-feira, antes do aniversário da Flavinha”, diz Costa.
Ele explicou o que é o aneurisma da aorta. “É o inchaço da veia e, no meu caso, foi causado por uma válvula, chamada válvula bicúspide... É válvula tricúspide, só que eu nasci com uma válvula bicúspide, ou seja, o normal era ter três pazinhas, a minha tinha duas pazinhas, bicúspide. Por isso, eu jogava muito sangue na minha aorta e ela inchou nos últimos tempos e colocou a minha vida em risco. O perigo disso é que, a qualquer esforço que eu fizesse, aleatório, do dia a dia até, puxar uma mala pesada, fazer um supino, uma disputa de bola de futebol com o coração muito a mil seria fatal”, disse.
Leia também:
“Resolvemos apontar a cirurgia como solução definitiva para esse risco, que não seria justo eu mais correr. E não seria justo pras minhas meninas, pra minha família e meus amigos, viver uma vida sob tanto risco, sabendo dessa informação”, disse o apresentador.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.