Ariana Grande lança 'God is a Woman', clipe com referências a cultura pop e artes clássicas

Música exalta a força feminina e clipe tem cenas com homenagens a Madonna e alusão a obras de arte clássicas

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Por Redação
Atualização:
Ariana Grande no clipe 'God is a Woman', que é repleto de referências a artes plásticas, cultura pop e cinema. Foto: YouTube/ArianaGrandeVevo

Nesta sexta-feira, 13, Ariana Grande divulgou seu novo clipe God is a Woman, com uma estética inovadora que inclui referências a obras de arte clássicas, ciência e cultura pop. Desde o título até a letra e o clipe, o novo single aborda a força feminina e contraria a ideia da Igreja católica de que Deus é um homem.

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Logo no início do clipe, Ariana aparece em cima de um planeta e, logo em seguida, dentro de uma pintura que tem desenhos que lembram uma vagina. Em outro momento, a cena é toda em preto e branco e a cantora aparece sentada e em posição de superioridade em relação a homens que estão em frente a ela, numa referência à escultura O Pensador, de Auguste Rodin.

As referências a obras de arte continuam, e em outro momento a artista aparece gigante em relação a três homens, que estão abaixo dela e mamam em seus seios, numa clara alusão à Lupa Capitolina, escultura que mostra Rômulo e Remo mamando em uma loba. Ariana ainda recria o quadro clássico A Criação de Adão, de Michelangelo, apenas com personagens mulheres.

Ariana volta a aparecer em cima do planeta Terra outras vezes no clipe, mexendo e manipulando as terras e águas, numa alusão à criação de Deus retratada na Bíblia. Aliás, as histórias do livro são retratadas em outros momentos, já que o clipe recria o Jardim do Éden, com Ariana passeando pelo local, que só conta com a presença de mulheres.

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Em outra cena, Ariana aparece com um sutiã de cone, semelhante ao modelo usado por Madonna em 1990. O sutiã original foi criação de Jean Paul Gaultier. Aliás, Madonna é homenageada mais de uma vez: a partir do minuto 2:22, Ariana dubla uma frase falada pela rainha do pop, que aborda a força feminina e a vingança contra qualquer um que "tentar envenenar e destruir minhas irmãs". O discurso é o mesmo falado em Pulp Fiction, filme de Quentin Tarantino de 1994. Em outro momento, há uma cena que faz referência a Handmaid's Tale, série inspirada em livro homônimo que retrata uma sociedade distópica na qual mulheres são subjugadas e devem apenas servir para reprodução. 

Assista ao clipe abaixo:

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