Arnold Schwarzenegger diz que concorreria à presidência dos EUA se fosse elegível: ‘Poderia ganhar’

Ator não pode se candidatar ao cargo porque não nasceu nos Estados Unidos; ele afirmou que ‘não há uma pessoa’ que consiga unir a todos

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Por Redação

Arnold Schwarzenegger afirmou que concorreria à presidência dos Estados Unidos caso fosse elegível ao cargo. Segundo o ator, não há ninguém no momento que conseguiria unir todos os cidadãos.

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A revelação foi feita durante uma participação recente no programa Who’s Talking?, do jornalista Chris Wallace, que vai ao ar na CNN americana.

Schwarzenegger não pode se candidatar ao cargo de presidente porque nasceu na Áustria, e a lei americana diz que somente cidadãos nascidos no país podem concorrer à presidência.

“Com certeza”, disse o astro de O Exterminador do Futuro ao ser questionado sobre o assunto. “Quero dizer, acho que o campo estava aberto em 2016. E acho que o campo está aberto agora”.

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Arnold Schwarzenegger afirmou que poderia ganhar a eleição presidencial americana caso fosse elegível ao cargo. Foto: Steve Marcus / REUTERS

“Quem está lá? Não há realmente uma pessoa que possa unir todos. Quem está aqui hoje que as pessoas dizem ‘ok, ele não é muito velho ou não é muito isso ou aquilo’, ou é porque agora é uma questão sobre quem você vota contra e em quem você vota?”, continuou.

Schwarzenegger ainda mostrou confiança em suas chances de estar na Casa Branca. “Me coloque lá, porque, olha, não tenho dúvidas”, disse. “Eu vejo tão claramente como eu poderia ganhar aquela eleição”.

Vale lembrar que o ator já fez parte da política norte-americana. Em 2003, ele foi eleito governador do estado da Califórnia pelo Partido Republicano e permaneceu no cargo até 2011.

Arnold Schwarzenegger na Cidade do México, em 2008, quando ainda era governador do estado da Califórnia, nos EUA. Foto: Daniel Aguilar / REUTERS

Durante a conversa, inclusive, ele falou sobre o assunto: “É como eu e a Califórnia. Quando [eu] estava concorrendo a governador, ficou claro que as pessoas estão procurando uma nova resposta, não uma ala direita ou esquerda, mas alguém que pode unir a nação e que não vê a outra parte como inimiga”.

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“Há tantas coisas que precisam ser feitas. E pode ser feito. E o que torna isso tão maravilhoso é porque é factível. É tudo factível, ou pelo menos são apenas pessoas se unindo e [dizendo] sim, nós podemos fazer isso”, completou.

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