*Alerta: Este texto aborda temas como abuso sexual e violência, o que pode ser gatilho para algumas pessoas
O ator Armie Hammer, conhecido pelos filmes Me Chame Pelo Seu Nome e Morte no Nilo, se defendeu das acusações de canibalismo e abuso sexual que enfrenta desde 2021. Durante uma participação no programa Piers Morgan Uncensored, apresentado por Piers Morgan, o artista, porém, admitiu que já marcou sua inicial em uma das suas ex-namoradas, a influenciadora Paige Lorenze, com uma faca.
Armie preferiu chamar o caso como “apenas um arranhão” e alegou que “não teve nem sangue na situação”. “Foi como os casais que tatuam suas iniciais um no outro”, disse. O apresentador do programa rebateu que marcar uma pessoa com uma faca “é bem diferente de uma tatuagem” e o ator voltou a se defender.
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“É menos permanente. Eu garanto que foi uma coisa pequena”, afirmou. Ele disse ter consciência de que o ato pode soar “estranho” para alguns, mas afirmou que, para outros, pode “soar como um gesto muito romântico”.
Sobre as acusações de canibalismo e abuso, Armie negou veementemente. “Para você ser um canibal, você tem que comer alguém. [...] Nenhuma dessas pessoas [que acusaram o ator de abuso] ficou magoada ou chateada porque eu ultrapassei quaisquer limites sexuais”, disse. Assista ao vídeo, em inglês, com as declarações do ator acima.
Entenda o caso
A influenciadora Paige Lorenze falou pela primeira vez sobre o assunto à Page Six em 2021. Na ocasião, Paige disse que Armie Hammer marcou sua inicial com uma faca perto de sua vagina. À época, ela disse que pretendia remover a cicatriz.
“Eu meio que me sentei e deixei acontecer”, disse a influenciadora. “Eu realmente não sabia o que fazer ou dizer… Por mais triste que isso seja, eu queria que ele gostasse de mim e sentisse que eu estava disposta a fazer o que ele queria”, completou. Os advogados do artista negaram as falas de Paige. Ela e Armie ficaram juntos por quatro meses em 2020.
As acusações de canibalismo e abuso contra o ator também surgiram em 2021. Armie foi acusado separadamente por três mulheres de abuso sexual. O caso foi processado na delegacia de Los Angeles, mas arquivado por falta de provas, segundo Tiffiny Blacknell, diretora de comunicações do distrito: “Foi impossível provar as acusações de forma concreta”.
Em junho deste ano, Armie falou pela primeira vez sobre canibalismo e afirmou ser “grato” pelas acusações. Ao podcast Painful Lessons, ele disse que o caso fez com que ele aprendesse a “se amar”. “Não me sentia bem naquela época da minha vida nem feliz comigo mesmo, sem autoestima, sem me dar amor. Eu era um buraco negro, independentemente de elogios, de adoração dos fãs. Essa chavinha mudou com muito ódio, uma crise espiritual e emocional”, comentou.
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