Colleen Hoover é criticada por lançar versão para colorir de livro sobre relacionamento abusivo

‘Ela só quer vender um produto porque traumas viraram a marca dela’, disse uma estudante na web

Foto do author Gabriela Piva
Atualização:

Colleen Hoover, autora da obra É Assim Que Acaba, que virou febre no TikTok e acumulou mais de um milhão de exemplares vendidos no Brasil, foi criticada após anunciar uma versão de colorir do livro sobre violência doméstica.

Colleen Hoover lança versão de colorir de livro 'É assim que acaba' Foto: Instagram/@thekneadtoread

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Uma influenciadora e estudante de jornalismo, Ias F. V. Serafim, fez um vídeo para explicar a sua teoria sobre o comportamento de Hoover. “Quando digo que a Colleen Hoover não respeita as próprias histórias que ela escreve, tem gente que acha que eu estou sendo muito dura”, começou.

No curso, Serafim estuda o conceito de “instrumentalização do jornalismo” — sobre profissionais da comunicação que deixam de servir o interesse público e informar a população com neutralidade para capitalizar serviços.

“Ou seja, produzem matérias querendo vender algo. (...) Priorizando, assim, as vontades dos anunciantes em vez do bem-estar dos leitores. Para mim, é isso que essa mulher faz. (...) Já passou o tempo que ela quis conscientizar com as histórias dela. Agora, ela só quer vender um produto porque traumas viraram a marca dela”, completou.

Assista:

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O vídeo da influenciadora viralizou e recebeu apoio de seguidores e fãs da literatura. “A Colleen Hoover é uma autora tão sem noção que quando as pessoas falam verdades sobre ela me dá vontade de sair curtindo tudo”, disse uma pessoa no Twitter.

“Ainda bem que eu nunca gostei dela e até fiz doação de seus livros. Incoerente demais, credo!”, afirmou outra usuária.

“Li um único livro dela e achei um lixo. Romantiza relação tóxica, homem abusivo, mulher submissa e o final dele é a coisa mais idiota do mundo. Tive vontade de jogar na parede”, falou mais uma.

A versão de colorir de É assim que acaba tem lançamento marcado para o dia 4 de abril de 2023.

A autora ainda não se pronunciou sobre as críticas.

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