‘Com gratidão, o otimismo é sustentável’, diz Michael J. Fox sobre Parkinson

Ator, que foi diagnosticado com a doença há quase 30 anos, também falou sobre a descoberta de um tumor em 2018

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Por João Pedro Malar
Michael J. Fox, conhecido por protagonizar os filmes da franquia 'De Volta Para o Futuro', possui doença de Parkinson Foto: Mario Anzuoni / Reuters

O ator Michael J. Fox falou sobre os efeitos da doença de Parkinson em sua vida, e como ele tenta manter seu otimismo, em uma entrevista ao Good Morning America na segunda-feira, 16. O astro da trilogia De Volta Para o Futuro também contou como foi o combate a um tumor que descobriu em 2018.

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Fox está lançando um livro autobiográfico, e destacou que ele conta uma “prova severa pela qual eu passei, de um jeito improvável”, se referindo ao Parkinson. Ele foi diagnosticado com a doença em 1991, quando tinha 29 anos, mas revelou que demorou sete anos para informar a família, enquanto procurava por outras opiniões de especialistas.

“Eu cheguei a uma paz em relação a isso [doença de Parkinson]. Ele tira um espaço mas deixa outro, para fazer outras coisas e prosperar, como golfe, ter amizades e viajar”, disse o ator. 

Em 2018, um tumor benigno foi identificado na coluna vertebral de Fox, que precisou fazer uma cirurgia para removê-lo: “[a cirurgia] não poderia reverter o dano feito, mas poderia talvez parar o tumor de progredir, mas se ela falhasse iria progredir ao ponto de eu não poder andar”.

O ator contou que ainda possui dificuldades para andar devido ao tumor, o que levou a um acidente doméstico no mesmo ano em que ele fraturou o braço. “Eu tenho que pensar antes de andar, não consigo controlar meus movimentos, a direção”, afirmou.

Apesar disso, Fox disse que tenta manter o otimismo, e ainda se referiu à pandemia do novo coronavírus: “Todos nós passamos por algo, estamos todos passando por algo neste ano. Mas com gratidão, o otimismo é sustentável”. 

Ao fim da entrevista, ele também destacou que é importante que as pessoas “vivam, amem e sejam gratas”. “Falo isso entendendo que todos têm pesos para carregar e alguns são mais pesados, mas se você achar um pouco de algo para ser grato, você será capaz de continuar”. 

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*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

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