Deborah Secco comenta sobre sexualização: ‘Tive que lidar com isso e aprender a me defender’

Atriz falou sobre a fama de símbolo sexual e como se constrangia com a situação, em podcast

PUBLICIDADE

Foto do author Thaíse Ramos
Atualização:

Deborah Secco é, literalmente, um livro aberto e não vê nenhum problema nisso. Mais uma vez a atriz fala abertamente sobre assuntos polêmicos sem medo de ser alvo de críticas. Desta vez, ao podcast Quem Pode, Pod, comandado por Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme no YouTube, ela falou sobre sexualização que sofreu durante toda a sua carreira artística e como encarou a situação.

PUBLICIDADE

“Eu era uma mulher que sempre ouvia uma piadinha e sempre era constrangida. Comecei a ser uma mulher sexualmente potente para constranger. Fui ficando calejada. De tanto ouvir piada, de tanto ouvir brincadeira, e de tanto me defender... Sou uma mulher extremamente sexualizada. Sou porque tive que lidar com isso e aprender a me defender”, disse Deborah que, por muitas vezes, recebeu o título de símbolo sexual.

No bate-papo com as colegas de profissão, ela ainda revelou que perdeu a virgindade aos 15 anos e contou que a primeira vez não foi agradável. “Foi ruim, a primeira vez foi ruim. Não sabia fazer direito, não entendia. Hoje em dia, brigo muito pela educação sexual”, destaca.

Sobre machismo e relacionamentos, a artista revelou que a mãe fica chateada com os boatos de traição em que a filha esteve envolvida. “Olho para o meu passado com muita empatia por mim. Me abraço muito e entendo todos os meus erros, que não gostaria mais de repetir”, pontuou. “A minha mãe fica supermagoada em casa. Então, vou esclarecer: Nunca saí com cara casado e falei: ‘Ai, que legal, estou saindo com cara casado’. Nunca cheguei em cara casado. Os caras casados chegavam em mim sempre com a desculpa que o casamento não existia mais ou que estavam separados”, emendou.

Publicidade

Deborah, que demonstra ter um casamento muito transparente com o modelo Hugo Moura comentou sobre os conselhos que recebe dele sobre a criação da filha do casal, Maria Flor, de 6 anos. “Me culpo muito, me julgo muito, mas diariamente o Hugo fala para mim: ‘Você é a única mãe que ela tem, logo, você é a melhor mãe que ela tem’”, relembrou.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.