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Demi Lovato diz que tem ‘culpa de sobrevivente’ pela morte de Mac Miller

Rapper norte-americano morreu duas semanas depois que a cantora sobreviveu a uma overdose de drogas

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Por Redação
Demi Lovato teve uma overdose de heroína, após ficarsóbria porseis anos. Foto: Instagram/@ddlovato

Demi Lovato confessou que sentiu "culpa de sobrevivente" após a morte do rapper Mac Miller, aos 26 anos, em setembro de 2018, semanas depois que a cantora sobreviveu a uma overdose de drogas. A artista de 29 anos, que recentemente voltou a utilizar o pronome ela, fez o desabafo durante entrevista a Zane Lowe, no podcast The Zane Lowe Show, na última quinta-feira, 18.

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“Tive muita culpa de sobrevivente depois da minha overdose porque… Logo depois disso, Mac Miller morreu, e isso colocou tudo em perspectiva para mim: ‘Poderia ter sido você, isso foi quase você, e como você vai viver? sua vida agora? E isso me afetou muito”, disse Demi.

Em 2018, o assistente de Miller o encontrou morto em sua casa em San Fernando Valley, em Los Angeles, nos Estados Unidos, em 7 de setembro. Um exame post-morte descobriu que ele morreu de overdose acidental, através de uma combinação de fentanil, cocaína e álcool. 

A cantora teve uma overdose de heroína, que ela agora acredita que foi misturada com fentanil, em 2018, apenas algumas semanas antes da morte do rapper. Ela já estava sóbria há seis anos.

Demi sofreu três derrames, perda de visão, falência de órgãos e ataque cardíaco, mas conseguiu se recuperar. Uma das músicas de seu próximo álbum, Santo Fvck, Intitulado Dead Friends mergulha nas emoções da artista enquanto ela assiste seus amigos morrerem de overdose.

"Fiz amigos de todas as idades. Perdi amigos da minha idade, e isso doeu muito porque estivemos nas trincheiras juntos”, disse Lovato a Lowe. 

Em 2021, depois que o rapper DMX também morreu de overdose, Demi Lovato também se manifestou:“Toda vez que vejo alguém ter uma overdose ou até mesmo morrer e é alguém que está sob escrutínio público, imediatamente penso: ‘Poderia ter sido você, se não tivesse feito todo esse trabalho nos últimos dois anos de sua vida'”.

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