Ex-BBBs falam sobre Dia Internacional do Combate à LGBTfobia

'Estar vivo ainda é nosso maior ato de resistência', disse Gil do Vigor

PUBLICIDADE

Por Bárbara Correa
Gilberto, Pocah e Lumena com a namorada Fernanda Foto: Instagram/ @gilnogueiraofc/ Instagram/ @pocah/ Instagram/ @lumena.aleluia

Nesta segunda-feira, 17, ex-participantes do Big Brother Brasil 21 foram às redes se manifestar sobre o Dia Internacional do Combate à LGBTfobia. No Instagram, Gilberto e Pocah pediram respeito e Lumena compartilhou uma foto com a namorada, Fernanda

PUBLICIDADE

"A gente está tão cansada de lutar contra isso ou contra aquilo, sabe? Toda data que convoca um posicionamento identitário me dá um nó na garganta pois, na realidade, eu só queria fazer um belo jantar para a Fernanda e ouvir ela tocando violão", iniciou a sister. 

"Quando entrei no BBB, eu só queria me livrar do peso de tantas bandeiras que minha subjetividade aciona. Entender a responsabilidade tem me ajudado a equilibrar a balança, pois não quero mais viver em prol de lutas que causam dor", continuou Lumena. 

"Mas, hoje, entendo que não posso não me importar completamente. Afinal, o B.O é sempre coletivo quando se trata de opressões. Enfim, 17 de maio, que nosso arco-irís seja repleto de boas histórias de libertações", concluiu a baiana. 

Já o Gil do Vigor, publicou uma ilustração sua, feito por um fã, e afirmou que quer servir de inspiração para outras pessoas da comunidade LGBTQIA+. "Neste dia de Combate à Homofobia, que seja, mais do que tudo, um dia de reflexão. O Brasil é um dos países que mais mata pessoas LGBT no mundo e estar vivo ainda é nosso maior ato de resistência", inicicou ele. 

Publicidade

"Não deveria ser assim. Que o meu corpo e minha voz seja instrumento de mudança. Assim como foi daqueles que vieram antes de mim. E que a sociedade entenda que ninguém vai poder querer nos dizer como amar. Homofobia é crime", concluiu o economista. 

Pocah também reivindicou o direito de "amar e existir livremente" em uma foto no seu perfil do Instagram. "Hoje é o dia Internacional de Combate à LGBTfobia. O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo e já passou da hora dessa estatística mudar", escreveu ela. 

"Estamos cansados de ser estatística, de sermos líderes no que há de pior. Ninguém deveria ser punido por ser como é, todos deveriam ter o direito de amar (...) Vamos aprender e parar de replicar preconceitos ultrapassados", pediu a cantora. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.