'Existem microtorturas cotidianas', diz Lea T sobre ser trans na Itália

Modelo brasileira também afirmou que existe transfobia em seu país natal

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Por Agência
Atualização:
Desfile da Água de Coco, na sala de eventos do Mercado Municipal de São Paulo, em agosto Foto: Hélvio Romero/ Estadão

A modelo e ativista brasileira Lea T afirmou na sexta-feira, 22, que a Itália ainda precisa "fazer muito" para garantir o respeito aos direitos das pessoas transexuais.   

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A declaração foi dada em Milão, durante o lançamento de uma campanha contra a transfobia promovida pela marca de produtos capilares Pantene.   

"Na Itália, como em todo o mundo, ainda há muito a se fazer. Nós não temos nenhum direito, nem ao trabalho, nem ao amor, somos vulneráveis em tudo, e não existem leis para nós. Não somos representadas em nada", disse a modelo, que é filha do ex-jogador brasileiro Toninho Cerezo.   

Lea T também citou a situação no Brasil, onde "há grandes problemas de transfobia" - em 2018, o país registrou 163 assassinatos de pessoas trans, segundo relatório da ONG Transgender Europe. "Na Itália, talvez não nos matem, mas existem microtorturas cotidianas", completou a modelo. 

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