Filho de Faustão vai a Brasília para tentar mudar lei sobre doação de órgãos; entenda

João Silva disse que vai conversar com deputados e senadores sobre a possibilidade da doação presumida ser estabelecida no Brasil

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Por Redação
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Na tarde desta terça-feira, 12, João Guilherme Silva, o filho de Faustão, revelou que está em Brasília (DF) para conversar com deputados e senadores sobre uma possível alteração na legislação brasileira sobre doação de órgãos.

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No dia 27 de agosto, o apresentador de 73 anos passou por uma cirurgia de transplante de coração. Ele ficou internado por mais de um mês no Hospital Albert Einstein após apresentar um grave quadro de insuficiência cardíaca.

Em entrevista ao Uol, Faustão disse que sua missão agora é motivar a doação de órgãos. “Precisamos fazer alguma coisa para melhorar isso, e pensarmos nos próximos. Precisamos usar a fé na doação. Se eu não tivesse fé, não estaria vivo”, disse.

João Guilherme Silva ao lado do pai, Fausto Silva, durante apresentação do 'Faustão na Band'. Foto: Reprodução de 'Faustão na Band' (2023)/Band

A missão parece ter sido iniciada nesta semana, com João Guilherme pousando em Brasília, conforme relatou em um vídeo divulgado no Instagram. “Viemos aqui por uma causa muito bacana em relação à doação de órgãos. Viemos aqui tentar mudar essa legislação”, declarou.

O também apresentador, que recentemente ganhou um programa aos sábados na Band, disse que vai conversar com deputados e senadores sobre a possibilidade da doação presumida ser estabelecida no Brasil.

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“Ou, seja, todo mundo é doador até que a pessoa decida - na verdade, que se ela quiser não ser doadora, que se pronuncie. Até o contrário, todo mundo é doador. Vamos tentar mudar a história do Brasil e que todas as pessoas que estão na fila hoje consigam um órgão mais rápido”, explicou.

Como disse João, a doação presumida assume que todo cidadão é um doador de órgãos em potencial. A pessoa que não deseja doar após a morte teria de deixar a informação registrada em algum documento oficial.

Atualmente, o Brasil adota o modelo da doação consentida. Nesses casos, a família do paciente - ou a própria pessoa, em casos de doadores vivos - deve autorizar a retirada do órgão para um possível transplante.

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