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A escritora Gloria Perez publicou nas redes sociais fotos da filha, Daniella, assassinada há 25 anos. No Facebook, a autora relembrou a importância do movimento que ela mesma liderou para incluir o homicídio qualificado na lei que define crimes hediondos (Lei 8.072/90).
Gloria relata que, com ajuda de outras mães e um advogado, redigiu a emenda e conseguiu mais de 1 milhão de assinaturas a favor da mudança.
"Imprimimos um abaixo-assinado. A distribuição, numa época sem internet e sem contar com o apoio de nenhum grande órgão de imprensa, era feita de mão em mão", lembra.
Com 1,3 milhão de assinaturas, o grupo levou a proposta de emenda ao Senado e, em 1994, passou a vigorar o novo texto.
Relembre. O assassinato de Daniella chocou o País. Em 28 de dezembro de 1992, a atriz foi assassinada pelo ator Guilherme de Pádua, que contracenava com ela na novela De Corpo e Alma, de autoria de sua mãe, e pela mulher dele, Paula Thomaz.
Pádua e Paula levaram a atriz até um terreno baldio numa rua deserta na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e a apunhalaram 18 vezes no pulmão, coração e pescoço. Segundo testemunhas, Pádua a matou por achar que seu personagem estava perdendo destaque na novela. O casal foi condenado a 19 anos de prisão.
Em 2016, Gloria relembrou a data da morte da filha com um vídeo em homenagem a ela.