Graciele Lacerda e Zezé Di Camargo processaram a influenciadora Vanessa de Oliveira em R$ 200 mil por danos morais, por ter utilizado o nome do casal como exemplo na aula “Segredo das Amantes”, que afirma que ambos estariam “envolvidos em ‘um dos maiores escândalos de traição’”.
A defesa de Graciele afirma ao Estadão que “a Sra. Vanessa, além de mentir descaradamente, utiliza de maneira ilícita a imagem dos autores.”
Ao Estadão, Vanessa conta que atua como especialista em relacionamentos desde 2006. Ela é graduada em enfermagem e especializada como sexóloga. Ela explicou mais sobre o curso “Segredo das Amantes”, alvo do processo. “Não é um curso para ensinar as mulheres a serem amantes, mas sim para ensinar as mulheres a se protegerem das amantes”, disse. A influenciadora explicou também que tomou ciência do processo por meio das redes sociais, e que ainda não teve acesso ao processo.
“São pessoas públicas. A partir do momento em que eles se colocaram na situação de exposição, em momento algum eu ofendi eles. Falei sobre aquilo que todo mundo já sabe: ela foi amante dele por mais de dez anos. [...] Eu não menciono o nome deles no curso. Apenas exemplifiquei o caso deles nas redes sociais”, finalizou a sexóloga.
Em suas redes sociais, Vanessa também comentou sobre o processo: “Hoje levantei processada em R$ 200 mil por Zezé Di Camargo e Graciele. Por quê? Porque estou falando unicamente a verdade: o fato de eles terem sido amantes por dez anos”.
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Relembre o caso
O casal pediu R$ 200 mil em indenização por danos morais, além da retirada de anúncios que envolvam sua imagem nas redes sociais, em processo movido contra Vanessa Machado Oliveira, dona do curso “Mulher Magnética”.
O processo, que corre desde 11 de julho pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi indeferido pelo juiz, sob a justificativa de que Graciele e Zezé são “pessoas públicas”. Leia mais sobre o processo aqui. Em nota ao Estadão, os advogados da família Camargo afirmam que “Graciele Lacerda e Zezé Di Camargo, Matheus Pupo e João Mazzieiro, destacam que a decisão de primeira instância foi equivocada e já apresentaram recurso ao Tribunal de Justiça de São Paulo.”
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