Tony Bertolotti, meio-irmão de Brittany Murphy, revelou que suspeita que a atriz foi assassinada há 13 anos, quando morreu em sua casa em Hollywood, nos Estados Unidos, aos 32 anos.
Em uma entrevista veiculada pelo jornal britânico The Sun no último dia 18, ele disse que se recusa a assistir ao documentário What Happened, Brittany Murphy?, da HBO Max, sobre a morte misteriosa da artista e a relação dela com o marido, o cineasta Simon Monjack.
Ele morreu apenas cinco meses depois dela, aos 40 anos, e a polícia da cidade de Los Angeles declarou que as mortes foram causadas por pneumonia, anemia e intoxicação por drogas.
“Não fui chamado pelos documentaristas e não assisti, não pode me dizer nada. O que diabos isso vai me dizer? Provavelmente só vai me irritar mais”, disse Bertolotti.
“Tudo o que falam me irrita porque ninguém está perto do que eu acho que está acontecendo. Há um monte de gente que acredita que a morte de Brittany é suspeita. Para mim, isso fede”, continuou.
O homem, que tem 73 anos e compartilha o mesmo pai da atriz, disse que não se conforma com o fato de que as pessoas próximas à Brittany não buscam meios de descobrir o que realmente teria acontecido, incluindo a mãe da artista, Sharon.
Segundo o The Sun, ela teria morado com Brittany e Simon antes da morte dos dois e, na época, rumores apontaram que ela chegou a dormir na mesma cama que o marido da filha. Ela negou os boatos e nunca chegou a ser suspeita no caso.
“Há apenas uma pessoa que sobreviveu a tudo isso, é Sharon”, apontou Bertolotti. “O único contato que tive com ela foi através de sua passeadora de cães, uma garota russa, ela me mandou um e-mail do nada, se apresentou e perguntou minha opinião sobre a situação com Brittany, Sharon e Simon. Mandei um e-mail de volta, mas nunca mais obtive resposta”.
O meio-irmão de Brittany ainda afirmou que haviam funcionários da casa e amigos que poderiam dar informações sobre a morte da atriz e os eventos que levaram a isso, mas não o fazem.
“Meu pai, Ângelo, e eu fomos atrás para ver se conseguíamos que alguém falasse alguma coisa. Esqueça isso. Quero dizer, aquela que conhece o verdadeiro negócio, essa é Sharon. Nunca mais a veremos”, disse.
Ângelo Bertolotti, o pai de Brittany, morreu em 2020, aos 92 anos, e também defendia a ideia de que a filha foi assassinada. Ele chegou a entregar amostras de sangue e cabelo da atriz para uma empresa de testes de DNA, que apontou que ela poderia ter sido envenenada.
“Eles não vão falar, porque se o fizerem, vão acabar no mesmo lugar que Brittany. Eu acho que ela estava envolvida com alguns agentes muito habilidosos em Hollywood. Acho que muitas pessoas sabem o que aconteceu com Brittany”, conclui o irmão.
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