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Justiça devolve jatinho de Wesley Safadão, penhorado como garantia em caso do ‘Sheik dos Bitcoins’

Aeronave foi pedida em uma ação movida por um grupo de investidores lesados pelo empresário, mas Justiça autorizou o cantor a continuar usando ela

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Por Redação
Atualização:

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) autorizou que Wesley Safadão volte a usar o jatinho de luxo que havia sido apreendido e bloqueado na última semana por conta do impasse sobre a propriedade do veículo. A aeronave foi pedida em uma ação movida por um grupo de investidores lesados pelo empresário Francesley da Silva, conhecido como “Sheik dos Bitcoins”, para ressarcimento das dívidas.

Wesley Safadão está em Orlando, nos Estados Unidos, com a família e ainda não comentou sobre os acontecimentos Foto: @wesleysafadao/Instagram

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A nova decisão é resultado de um recurso de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo, interposto por WS Shows, empresa de Safadão, que solicitou ao TJ-PR que a aeronave seja mantida no Hangar da TAM, onde se encontra.

Na ação, o juiz de direito substituto em 2º grau, Evandro Portugal, aceitou os argumentos apresentados pela empresa, como os custos elevados da paralisação da aeronave, o que poderia acarretar uma deterioração precoce. Também foi alegado pelo Tribunal que “o transporte é indispensável para o cantor realizar as suas atividades profissionais”.

Vale lembrar também que o cantor e seus sócios financiaram a compra da aeronave de luxo e quando ela havia sido apreendida, em nota enviada ao Estadão, a assessoria do cantor disse que ele foi “mais uma vítima dessa operação” e foi “surpreendido pela decisão”. O artista passou o Natal em Orlando, nos Estados Unidos, com sua família e não comentou sobre a atualização do caso.

Quem é o “Sheik dos Bitcoins”?

Francisley Valdevino da Silva, conhecido como “Sheik dos Bitcoins”, é investigado por ser suspeito de comandar uma organização criminosa de fraudes com criptoativos no Brasil e no exterior. Em novembro, durante a Operação Poyais, a polícia concluiu que o grupo também confeccionava e comercializava plataformas e sistemas virtuais para terceiros interessados na prática de crimes semelhantes. Atualmente ele está preso.

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