Kanye West foi retirado, nesta quarta-feira, 26, do escritório da marca de sapatos Sketchers, na Califórnia, Estados Unidos, cujos proprietários são judeus. Segundo o RadarOnline, o rapper apareceu no local com uma equipe de filmagem “sem aviso prévio” e “sem ser convidado”.
Fontes do site revelaram que o incidente levou o músico, também conhecido como Ye, a ser imediatamente expulso do estabelecimento. Ao TMZ, a empresa emitiu um comunicado.
“Ele chegou sem aviso prévio e sem convite em um dos escritórios corporativos da Skechers, em Los Angeles. Considerando que Ye estava envolvido em filmagens não autorizadas, dois executivos da Skechers escoltaram ele e seu grupo para fora do prédio após uma breve conversa”, dizia a nota.
A marca ainda afirmou não ter intenção de trabalhar com o rapper após suas falas antissemitas nas redes sociais. “Condenamos seus recentes comentários divisivos e não toleramos antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio”, completou o porta-voz da Sketchers.
Em outubro, durante o desfile da sua marca de roupas, Yeezy, Kanye usou uma camiseta com o slogan “White Lives Matter” (”Vidas Brancas Importam”). A mensagem distorcia o “Black Lives Matter” (”Vidas Negras Importam”), movimento que surgiu depois do assassinato de George Floyd por policiais norte-americanos.
Kanye teve prejuízos financeiros após as polêmicas. Marcas como Balenciaga, Gap e Adidas cortaram vínculos com ele. O artista, inclusive, saiu da lista de bilionários da Forbes.
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