Nesta quarta, 8, Klara Castanho e Fernanda Concon lançaram o podcast Sem Nome Pode. As atrizes receberam como primeira convidada a apresentadora Maísa e abordaram temas como hipersexualização na internet e saúde mental.
“Somos duas atrizes que resolveram se aventurar nesse mundo novo da apresentação de programas e podcasts, descobrindo juntos onde é que vai chegar tudo isso”, disse Klara na abertura do episódio inaugural.
“Klarinha e eu somos irmãs. Estamos muito felizes de poder trazer vocês [público] para essa irmandade, para essa cumplicidade, essa companhia tão especial. A gente espera que vocês curtam tanto quanto estamos curtindo tudo isso”, acrescentou a amiga Fernanda. “Estou no podcast das minhas melhores amigas”, celebrou Maísa.
Sobre a hipersexualização, Concon destacou que o trio cresceu sendo exposto desde muito cedo e com o público acompanhado a puberdade delas. “Eu consigo enxergar o quanto isso também impactou em como a gente pensa hoje. Eu acho que a gente tem uma visão muito aguçada de hipersexualidade na internet”, pontuou. Ela lembrou como o cuidado dos pais foi importante para atravessar esses momentos. Maísa e Klara concordaram com a amiga.
“A gente tem muita sorte de quem são os nossos pais. Eu falo dos meus pais com muito amor porque vocês sabem o quanto eu sou ligada à minha família e o quanto eles são cruciais na minha vida. Eu sei o quanto os pais de vocês também são cruciais em cada fase da vida, em cada conquista, em cada percalço e em cada capítulo”, disse Castanho em lágrimas.
A atriz ainda destacou o cuidado com que os pais guiaram sua carreira. “A gente teve muita sorte de como nossos pais guiaram a nossa vida, sendo expostas, sendo públicas, tendo escolhido a carreira que a gente escolheu e, mesmo assim, tendo conseguido preservar grande parte da nossa vida, faz com que a gente no fundo ainda tenha muito da nossa saúde mental“, complementou.
A ex-apresentadora do SBT afirmou sobre a necessidade de enxergar os filhos como pessoas. “Temos pais que enxergam os filhos como pessoas e não como posse. Essa questão de enxergar seu filho como indivíduo, respeitando as vontades e os desejos dele. Você mostra o caminho e ele é livre para escolher qual ele quer seguir”.
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