Letícia Birkheuer reiterou as acusações de agressão contra o ex-marido, Alexandre Furmanovich, enfatizando que o incidente ocorreu na presença do filho do casal, João Guilherme, no dia 22 de março, em um restaurante da rede Madero, em São Paulo.
Em nota enviada ao Estadão, após a denuncia de agressão feita pela atriz, Alexandre classificou a narrativa da ex-mulher sobre o ocorrido como ‘infundada e difamatória’ e explicou que a discussão surgiu porque Leticia não cumpriu a determinação judicial sobre as visitas acompanhadas ao filho, João Guilherme.
Letícia desmentiu as alegações de Alexandre, que descreveu o episódio como uma “discussão acalorada” devido à suposta violação de “determinação judicial” por parte da atriz. Contra isso, Letícia afirmou: “A declaração que o pai do meu filho deu, Alexandre Furmanovich, é inverídica. O meu filho estava, sim, no dia da agressão”.
A atriz assegurou ter testemunhas e vídeos que comprovam a agressão, além de mencionar um “inquérito aberto” sobre o caso. Ela descreveu a situação como uma ameaça direta de Alexandre, que “me ameaçou dar três tapas na cara e eu não abri a minha boca”, e não simplesmente uma discussão, como alegado por ele.
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Letícia indicou que essa não foi a primeira vez que João Guilherme presenciou atos de agressividade por parte do pai: “Meu filho correu para o banheiro quando ele me ameaçou dar três tapas na cara. Ele estava visivelmente alterado”.
Letícia enfatizou que possui uma medida protetiva contra o ex-marido, indicando um histórico de comportamento agressivo.
Procurado pelo Estadão, Alexandre Furmanovich respondeu com a mesma nota enviada ao jornal na terça-feira, 2.
Nota de Alexandre Furmanovich na íntegra:
“Venho a público, considerando a crescente exposição midiática sobre o caso, me manifestar e esclarecer os últimos acontecimentos.
Há cerca de 11 anos, eu e a mãe do meu filho, Leticia, nos divorciamos e passamos a manter contatos estritamente relacionados à criação, bem-estar e saúde do nosso filho.
Em meados de 2022, por razões absolutamente íntimas e que jamais foram expostas publicamente por mim em respeito a Leticia e ao meu filho, João Guilherme passou a morar comigo em São Paulo.
Recentemente, igualmente em razão de fatos extremamente íntimos, a Justiça determinou que as visitas maternas seriam acompanhadas e assistidas por profissional contratada por mim para este fim.
No dia dos fatos, Leticia descumpriu esta determinação judicial e fui comunicado pela profissional contratada para acompanhar a visita, que Leticia teria dispensado os seus serviços e saído com meu filho sem o acompanhamento determinado pela justiça, além de ter cortado a comunicação que eu mantinha com João via celular.
Não tenho interesse algum em prejudicar, ofender ou lesionar de qualquer maneira a mãe do meu filho.
Minha única preocupação é e sempre foi a integridade física e psicológica de João Guilherme e não medirei esforços para resguardar a saúde do meu filho.
Ao receber a referida mensagem, sem notícias ou contato com meu filho, fui até o local e confrontei Leticia sobre o descumprimento da decisão judicial. Infelizmente, ao confrontá-la, acabamos travando uma discussão verbal acalorada unicamente sobre a ausência da assistente terapêutica no local que, vale frisar, não aconteceu na presença de João, que estava no banheiro.
As demais narrativas de Leticia são inteiramente infundadas e difamatórias. No mais, todo e qualquer assunto relacionado ao bem-estar e proteção do meu filho continuará sendo tratado por mim exclusivamente na Justiça que, ao contrário das redes sociais, é a seara adequada para a resolução de conflitos”.
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