A atriz Letícia Birkheuer voltou a falar sobre o ex-marido, o empresário Alexandre Furmanovich, nas redes sociais nesta terça-feira, 25. Em um vídeo publicado no Instagram, ela acusou Alexandre de querer doar o cachorro da artista, Oreo, como “forma de retaliação” após ter denunciado o ex por agressão em março.
O Estadão entrou em contato com Alexandre para um pronunciamento sobre o novo vídeo da atriz, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.
Também no Instagram, o empresário publicou uma frase em inglês, que dizia: “Meu silêncio não significa que eu concordo com você. Significa que o seu nível de estupidez me deixou sem palavras”. À época da denúncia da agressão, Alexandre chamou a narrativa da artista de “infundada e difamatória”. Leia mais abaixo.
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Segundo Letícia, o cachorro, hoje, é da atriz e do filho, João Guilherme, e foi adotado há mais de sete anos pela família. A artista narrou que Alexandre já teria doado o cão ao porteiro do prédio em que o empresário mora, em São Paulo, quando Oreo foi à cidade com João. Ela mora no Rio de Janeiro.
“Quando eu descobri isso, eu pedi para que o cachorro voltasse para o Rio de Janeiro”, disse. “Hoje, o cachorro vive em um hotel e na minha casa, porque eu viajo muito.”
Letícia afirmou que “não vai deixar” que Alexandre doe o cão. “A que ponto chega o ser humano? É inacreditável. O cachorro, como qualquer animal de estimação, faz parte da família. [...] Não merece ser descartado como se fosse uma coisa, um objeto”, disse.
Entenda o caso
Letícia Birkheuer gravou um vídeo, em março, em que declarou ter sido agredida pelo ex-marido, Alexandre Furmanovich. “Meu ex-marido, pai do meu filho, gritava, em um restaurante, que só não quebraria minha cara porque estava na presença dele, de nosso filho, de uma criança. Há testemunhas. Há vídeos. Há uma segunda medida cautelar da Lei Maria da Penha em meu favor. Nada disso o deteve”, disse à época.
Segundo Letícia, ela se sente “insegura e vulnerável” com Alexandre. “O pai do meu filho é um empresário do setor de joias, dono de joalheria, e que se sente muito poderoso”, afirmou.
“Não se cale. Denunciem, tem pessoas aí para ajudar a gente. Denuncie o agressor, porque isso não pode ficar impune”, completou.
Em nota enviada ao Estadão, após a denúncia de agressão feita pela atriz, Alexandre classificou a narrativa da ex-mulher sobre o ocorrido como “infundada e difamatória” e alegou que a discussão surgiu porque Letícia não teria cumprido a determinação judicial sobre as visitas acompanhadas ao filho. Ele também disse que o filho não estava no local.
Letícia desmentiu as alegações de Alexandre. Na ocasião, ela afirmou: “A declaração que o pai do meu filho deu, Alexandre Furmanovich, é inverídica. O meu filho estava, sim, no dia da agressão”.
Procurado pelo Estadão, Alexandre Furmanovich respondeu com a mesma nota enviada ao jornal na época da denúncia.
Nota de Alexandre Furmanovich na íntegra:
“Venho a público, considerando a crescente exposição midiática sobre o caso, me manifestar e esclarecer os últimos acontecimentos.
Há cerca de 11 anos, eu e a mãe do meu filho, Leticia, nos divorciamos e passamos a manter contatos estritamente relacionados à criação, bem-estar e saúde do nosso filho.
Em meados de 2022, por razões absolutamente íntimas e que jamais foram expostas publicamente por mim em respeito a Leticia e ao meu filho, João Guilherme passou a morar comigo em São Paulo.
Recentemente, igualmente em razão de fatos extremamente íntimos, a Justiça determinou que as visitas maternas seriam acompanhadas e assistidas por profissional contratada por mim para este fim.
No dia dos fatos, Leticia descumpriu esta determinação judicial e fui comunicado pela profissional contratada para acompanhar a visita, que Leticia teria dispensado os seus serviços e saído com meu filho sem o acompanhamento determinado pela justiça, além de ter cortado a comunicação que eu mantinha com João via celular.
Não tenho interesse algum em prejudicar, ofender ou lesionar de qualquer maneira a mãe do meu filho.
Minha única preocupação é e sempre foi a integridade física e psicológica de João Guilherme e não medirei esforços para resguardar a saúde do meu filho.
Ao receber a referida mensagem, sem notícias ou contato com meu filho, fui até o local e confrontei Leticia sobre o descumprimento da decisão judicial. Infelizmente, ao confrontá-la, acabamos travando uma discussão verbal acalorada unicamente sobre a ausência da assistente terapêutica no local que, vale frisar, não aconteceu na presença de João, que estava no banheiro.
As demais narrativas de Leticia são inteiramente infundadas e difamatórias. No mais, todo e qualquer assunto relacionado ao bem-estar e proteção do meu filho continuará sendo tratado por mim exclusivamente na Justiça que, ao contrário das redes sociais, é a seara adequada para a resolução de conflitos.”
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