Mariana Goldfarb conta que viveu violência psicológica e como conseguiu sair de relação abusiva

Modelo diz que precisou de ajuda terapêutica para terminar relacionamento que a fazia mal

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Por Redação
Atualização:

A modelo Mariana Goldfarb contou durante uma participação no podcast Bom Dia, Obvious como consegiu sair de uma relaçao abusiva em que vivia violência psicológica. A influenciadora, que foi casada com Cauã Reymond até abril do ano passado, não chegou a revelar quem teria sido a pessoa com quem ela viveu tal relacionamento.

A modelo Mariana Goldfarb falou sobre o relacionamento abusivo que viveu. Foto: Gabriela Dall'agnol/Divulgação

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Mariana disse que se sentia muito sozinha e isolada durante o o relacionamento abusivo. Também contou que era muito difícil para outras pessoas entenderem o que ela estava passando quando tentava explicar. “A agressão psicológica não deixa marca visível. Fica difícil mostrar que você está passando por certas coisas, ou que passou por certas coisas, porque a olho nu você não consegue ver”, disse à apresentadora Marcela Ceribelli.

Segundo análise da modelo, ela teria entrado no relacionamento abusivo porque costumava buscar validação externa, se considerando, assim, um alvo fácil para o abusador. Mariana também relembrou a “lua de mel” no início da relação.

“Eu abri espaço, abri brecha na minha vida por não me conhecer bem. Tinha uma essência muito forte na época, mas a opinião alheia e a sociedade já me influenciavam muito. Era a garota ingênua, que ainda acreditava no romance, no filme, no homem que vai vir no cavalo branco”, contou.

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De acordo com a influenciadora, era “infernal a tortura psicológica, os tratamentos de silêncio eternos, aquela confusão mental, as noites sem dormir, o olho termendo, cabelo caindo”. “Você não pensa em mais nada, o seu dia é cem por cento tomado em como fazer aquela pessoa te amar de novo”, disse.

No entando, a modelo também diz ter aprendido com situação e deu um conselho a outras mulheres que possam estar passando pela mesma coisa. “O desconforto constante, a sensação de não saber a realidade, acho que vai dando uma angústia. Lembro de estar muito angustiada, de não ter respostas, de não entender o porquê das explosões. É nisso que a gente tem que prestar atenção, nos gritos, na bateção de porta, em jogar alguma coisa na sua direção”, refletiu.

A modelo finalizou sua história contando que conseguiu deixar a situação depois de buscar ajuda profissional com uma analista e de estudar sobre violências como a que estava vivendo. “Sempre estive triste, sempre estive cansada. Acho que foi quando entendi que aquilo não iria mudar”, contou. “Fui embora, falei: ‘A gente conversa mais tarde’. Peguei tudo, botei tudo em saco de lixo, liguei para minha irmã, ela foi comigo, não estava conseguindo levantar do chão”, pontuou.

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