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Marina Sena: ‘Esse disco é uma reafirmação para o mercado de que meu sucesso não foi um acidente’

Em ‘Vício Inerente’, cantora inova em sonoridade ‘de verão na cidade grande’

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Foto do author Bárbara Correa
Por Bárbara Correa (Estadão)
Atualização:
Foto: Fernando Thomaz/ Divulgação
Entrevista comMarina SenaCantora

“Esse disco é uma reafirmação para o mercado de que meu sucesso não foi um acidente. Às vezes, as pessoas dizem que dei sorte de ‘hitar’ no primeiro álbum. Mas, amor, isso é só a ponta do iceberg”. É assim, “com dois pés na porta”, que Marina Sena retorna para os streamings.

A cantora lançou seu novo álbum, Vício Inerente, nesta quinta-feira, 27, e a “ponta do iceberg”, descrita por ela, chega com mais profundidade nas letras e uma sonoridade nunca antes vista em De Primeira, seu disco de estreia.


Marina Sena em 'Vício Inerente' Foto: Fernando Thomaz/ Divulgação

Com o intuito de se consolidar na diversidade de uma carreira pop, a artista traz trap, pagotrap, reggaeton, drill, R&B, Triphop, Soul aliados a sua referência na MPB em faixas sobre amores e relações de desejo. Em entrevista ao Estadão, Marina ambienta seu novo som da seguinte forma: “É como um verão, mas é um verão à noite, na cidade grande. Tipo assim: São Paulo virou Miami, sabe? Esse disco é um convite para sentir. Não tenha medo das sensações, mergulhe nessa experiência consciente de quem você é, tome posse dos seus sentimentos”.

A cantora explica que a primeira composição do novo álbum, Me Ganhar, foi escrita enquanto ela produzia seu primeiro disco. Mas, logo de cara, percebeu que a faixa representaria um momento futuro.

Marina Sena em 'Vício Inerente' Foto: Fernando Thomaz


Como você diferencia sua composição em ‘De Primeira’ e ‘Vício Inerente’?

Eu sinto que a métrica das coisas no primeiro disco seguem uma coisa e, nesse novo, a composição já é de outro jeito, com outro tipo de experimentação. Eu comecei a perceber, na minha profissão como compositora, que, dependendo do instrumento que você usa para compor, a canção sai diferente.

Se você está aqui sentada, com o violão no colo e compondo, essa música vai seguir um fluxo diferente de quando você já compõe em cima de um beat. Foi assim que fiz em Vício Inerente, tive a possibilidade de distorcer a voz e brincar com mais tecnologias.

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Como surgiu a ideia de trazer essa sonoridade tão diferente para o disco?

O fato de eu ter me mudado para São Paulo e ter me relacionado com outros sons foi o que me influenciou. Aqui tem uma relação muito forte com a música eletrônica, né? Quando passei a acessar isso, essa cidade vai te atravessando e chega o momento que você só consegue fazer algo assim.


‘Tudo Para Amar Você' foi a primeira faixa, lançada em fevereiro. Por que você escolheu ela para iniciar essa nova era na sua carreira?

Eu acho que ela prepara as pessoas para essa coisa experimental que eu tô trazendo no disco. Já tem aquilo da voz distorcida, mas é mais gostosinha e dançante. É como se fosse um aviso: ‘Galera, estou entrando em uma viagem, se preparem, já estou avisando’.


Você vai homenagear Gal Costa no (festival) The Town, qual é a importância dela para sua arte?

Ninguém é mais minha referência do que Gal Costa. Ela está em tudo que eu faço, ela é minha referência na voz, na performance, na moda e no comportamento. Ela atravessa o meu trabalho completamente

E aí eu sempre quis fazer um show cantando Gal e tava esperando a melhor oportunidade, em um palco interessante, onde ela merece. Esse show com certeza vai marcar minha carreira para sempre.

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