‘Melhor repórter da TV brasileira’: Annenberg homenageia Paglia após marido sair da TV Globo

Ela disse que se aproximou de companheiro depois do diretor do ‘Fantástico’ pedir para acompanhar produção de reportagem de Paglia

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Foto do author Gabriela Piva

Sandra Annenberg, 54 anos, prestou homenagem ao marido, Ernesto Paglia, de 63, após o repórter anunciar sua saída da Rede Globo. Ele ficou mais de 43 anos na emissora.

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Em carta aberta publicada nas redes sociais na noite de segunda-feira, 26, a jornalista revelou que se aproximou do companheiro após diretor do Fantástico pedir para ela acompanhar produção de reportagem de Paglia.

“Há 30 anos fui convidada para ser apresentadora do Fantástico, ainda fazia faculdade e o diretor do programa, falou: ‘Você precisa aprender a fazer reportagem, vai acompanhar o melhor repórter da TV brasileira’. Assim o fiz. Segui a missão à risca e assim o faço até hoje”, começou ela.

Sandra Annenberg presta homenagem a Ernesto Paglia após marido anunciar saída da TV Globo Foto: Denise Andrade - Estadão

A apresentadora ainda elogiou a forma como o marido trata a equipe e os entrevistados. “Sou completamente apaixonada pelo trabalho do Ernesto”, completou.

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Para ela, ninguém produz matérias para a televisão como Paglia. “Sacadas geniais e a capacidade sem igual de transformar qualquer tema - do mais complexo ao mais simples - em algo gostoso de ver, com inteligência, humor e elegância”, disse.

Conhecido por viajar muito a trabalho, algumas aventuras de Paglia ocorreram enquanto Annenberg cuidava da filha, Eliza, ainda bebê. A jornalista chegou a comprar um telefone que funcionava por satélite para falar com o marido.

“É, houve aventuras tão distantes que não tinha comunicação e eu, com filha pequena, queria poder falar com ele em caso de emergência.”

Ernesto Paglia anunciou sua saída da Rede Globo na segunda-feira, 26, após 43 anos e sete meses na empresa. Em uma troca de e-mails com o diretor de jornalismo da emissora, Ali Kamel, ao qual o Estadão teve acesso, ele homenageou o seu tempo na casa.

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“Quando comecei na Globo, em maio de 1979, um ‘bom tempo de casa’ era atestado de competência. O certo é que esse longo período permitiu colecionar um repertório profissional que me enche de orgulho. Uma lista imensa de satisfações”, escreveu o repórter.

Leia a carta completa de Sandra Annenberg:

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