Monica Iozzi revelou que passou por dificuldades na época em que trabalhava no Congresso para o CQC. A artista lembrou que chorava de tensão após alguns trabalhos por lidar com pessoas que “davam medo”.
A atriz foi a primeira mulher da equipe do programa e, entre os anos de 2009 a 2013, ela entrevistava políticos na capital federal para cobrar ações. Por ser atriz de formação, Monica contou que vivia uma personagem para realizar essas entrevistas.
Em entrevista ao Uol, a artista explica: “Se você ver as minhas primeiras entrevistas no Congresso, no CQC, eu me coloco mais nesse lugar da jovem chegando... Mas consegui desenvolver uma segurança tão rapidamente que essa parte da personagem caipira insegura foi dando lugar para caipira com sangue nos olhos”.
Por ter que lidar com escândalos de corrupção e fazer entrevistas polêmicas, Monica revela como ela, fora da personagem, se sentia. “Ali é muito difícil trabalhar. Eu fazia aquelas matérias difíceis e, algumas vezes, chegava no hotel e ia chorar”.
“Mas eu, ser humaninho lidando muitas vezes com gente que não admiro, para dizer o mínimo, e lidando com gente que dá medo, eu tinha que ter uma certa carapaça, mas, certas vezes, quando chegava no hotel, aquilo se desfazia e eu desaguava para liberar a tensão do dia a dia”, afirma.
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