O príncipe britânico Andrew rejeitou toda e qualquer insinuação de que participou dos supostos crimes sexuais dos quais o financista norte-americano Jeffrey Epstein foi acusado, disse o Palácio de Buckingham em um comunicado nesta segunda-feira, 19. Epstein, que estava detido por causa de acusações de tráfico sexual, se suicidou em uma prisão de Manhattan no início deste mês.
“O duque de York ficou chocado com as reportagens recentes sobre os supostos crimes de Jeffrey Epstein. Sua Alteza Real deplora a exploração de qualquer ser humano e a insinuação de que toleraria, participaria ou incentivaria tal comportamento é abominável”, comunicou o Palácio de Buckingham. A mídia do Reino Unido, incluindo o jornal Daily Mail, publicou uma foto que diz mostrar Andrew, o segundo filho da rainha Elizabeth, se despedindo de uma mulher com um aceno de dentro de uma mansão de propriedade de Epstein em Manhattan. O Daily Mail disse que a foto foi tirada em 2010 - dois anos antes de Epstein se declarar culpado de uma acusação de solicitação de prostituição no Estado da Flórida e ser registrado como criminoso sexual. Documentos de tribunais norte-americanos já haviam revelado que Epstein socializou com Andrew e outras figuras de alto escalão, como o presidente Donald Trump e o ex-presidente Bill Clinton.
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