AP - Neste terça-feira, 1, foi divulgado que o Sean ‘Diddy’ Combs terá que lidar com processos de mais de 120 acusadores. Todos as acusações envolvem crimes de agressão sexual, extorsão ou até tráfico sexual.
O rapper teve a fiança negada na última semana e segue preso até sua audiência, que ocorrerá no próximo dia 9 de outubro. O advogado das vítimas, Tony Buzbee, falou com a imprensa e afirmou que homens e mulheres acusam o músico de crimes sexuais desde 1991; alguns envolvem menores de idade.
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Inclusive, uma das vítimas, que não teve a identidade revelada, argumentou ter sido abusada sexualmente pelo rapper quando tinha nove anos. Eles estavam no estúdio Bad Boy Records, em Nova York, quando o crime teria ocorrido.
Segundo Buzzbee, Diddy atraiu o garoto prometendo que ele seria o novo nome da música nos Estados Unidos e, quando os dois ficaram sozinhos, o músico o abusou.
O advogado ainda disse que diversas empresas e outros grandes nomes da indústria do entretenimento norte-americano sabiam dos crimes do rapper, mas que lucravam ao não dizerem nada. Isso também estará presente nos laudos do processo.
Defesa de Diddy
A advogada do rapper, Erica Wolff, concedeu uma entrevista ao TMZ em que nega todas as acusações, incluindo as que envolvem menores de idade, dizendo que as alegações são “falsas” e “difamatórias”.
Entenda o caso
Diddy está sendo acusado pelo governo dos Estados Unidos de diversos crimes sexuais ao longo das últimas três décadas. A promotoria federal o acusa ainda de tráfico sexual e extorsão, além de ser o comandante de uma organização criminosa desde 2008, em que ele não só agride como também trafica mulheres.
Além disso, em maio deste ano, foi divulgado um vídeo pela CNN em que o músico agride a sua ex-namorada, a cantora Cassie Ventura. Os dois estavam no hall do hotel Century City, em Los Angeles, em 2016, quando a agressão ocorreu.
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