A influenciadora Bianca Andrade, a Boca Rosa, refletiu sobre sua própria trajetória e conquistas nesta quarta-feira, 30. Ela, que foi convidada para o podcast Jota Jota Podcast, apresentado por Joel Jota, disse que vê o espaço que conquistou através das redes sociais e de suas marcas com extrema importância.
“Eu sei que as faculdades, daqui a 60 anos, vão estudar a minha história”, previu a influenciadora. Segundo ela, o motivo é ter sido uma das primeiras a investir na internet e ser uma mulher periférica. Bianca foi criada no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/2E3D47MA4JGJBICEBPKLLRLPUM.png?quality=80&auth=b063f711a1300da8ecb71d1eda322ed4138e92c126c40eac0262f82e3a000b7e&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/2E3D47MA4JGJBICEBPKLLRLPUM.png?quality=80&auth=b063f711a1300da8ecb71d1eda322ed4138e92c126c40eac0262f82e3a000b7e&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/2E3D47MA4JGJBICEBPKLLRLPUM.png?quality=80&auth=b063f711a1300da8ecb71d1eda322ed4138e92c126c40eac0262f82e3a000b7e&width=1200 1322w)
“Eu olho a minha história: uma mulher periférica, que morou até seus 20 anos na favela – ou seja, vivi a maior parte da minha vida lá. Nativa do digital, uma das primeiras a construir nesse setor econômico, que é uma indústria gigantesca e revolucionária. Eu me vejo gigante”, disse.
Durante a participação no podcast, a influenciadora também criticou discursos meritocráticos. “De onde eu vim, isso não existe. [...] Eu estou falando do meu lugar de mulher branca, padrão, privilegiada, mas imagina uma mulher preta de favela. [...] Esse discurso, para muita gente, é lugar de exclusão”, afirmou.
Assista à entrevista de Boca Rosa: