Taylor Swift completa 33 anos nesta terça-feira, 13 de dezembro. A cantora, já muito consolidada na indústria musical, agora mira em construir uma carreira no cinema.
Na última sexta, 9, a revista Variety divulgou que a artista vai dirigir seu primeiro longa-metragem. O filme será escrito por ela e produzido pela Searchlight Pictures, conhecida pelos vencedores do Oscar A Forma da Água e Nomadland.
A notícia vem depois do sucesso do curta-metragem All Too Well: The Short Film, lançado em 2021 para a versão de dez minutos da faixa All Too Well. O vídeo foi dirigido por ela e é estrelado pelos atores Sadie Sink e Dylan O’Brien.
As aventuras de Taylor na direção, contudo, começaram antes disso. Em 2010, ela codirigiu o clipe da música Mine ao lado de Roman White e, nove anos depois, comandou os vídeos das canções Me!, Lover e You Need To Calm Down com Dave Meyers.
Desde então, a cantora assumiu o controle de suas produções e dirigiu a grande maioria de seus clipes. Confira todos os vídeos que foram comandados por ela:
The Man (2019)
O clipe de The Man foi o primeiro que Taylor dirigiu sozinha. No vídeo, a cantora é “transformada” em um homem e faz uma sátira sobre padrões criados pela sociedade patriarcal.
Conforme revelado por ela no quadro Directors on Directors, da revista Variety, a ideia de dirigir o videoclipe sozinha veio porque ela queria que uma mulher estivesse à frente do vídeo, mas todas as pessoas que contatou estavam ocupadas. Com isso, ela decidiu reunir a experiência que tinha e assumir o trabalho.
Cardigan (2020)
Cardigan foi o primeiro single do álbum Folklore, que rendeu à Taylor o Grammy de “Álbum do Ano” em 2021. O vídeo foi escrito e dirigido pela cantora e tem como destaque os visuais surrealistas.
Ela começa o clipe em uma cabana, passa por uma floresta encantada e fica à deriva em alto mar. Em todos esses cenários, ela é “transportada” por meio de um brilho mágico em seu piano.
Willow (2020)
Para alguns fãs de Taylor, o clipe de Willow pode até ser visto como uma continuação de Cardigan, já que este basicamente se inicia na imagem em que o outro é encerrado.
Neste vídeo, o brilho mágico aparece por meio de um fio dourado que leva Taylor a seu amor. A faixa Willow é o carro-chefe do disco Evermore, lançado de surpresa apenas seis meses depois de Folklore.
All Too Well: The Short Film
O maior acerto de Taylor na direção foi com o curta-metragem All Too Well: The Short Film. O vídeo foi lançado em novembro de 2021 com a regravação do álbum Red, originalmente de 2012.
Em Red (Taylor’s Version), a cantora resolveu compartilhar uma versão inédita da canção All Too Well, com dez minutos de duração, e escreveu o vídeo para representar a história cantada na faixa.
No curta, os atores Sadie Sink e Dylan O’Brien vivem um casal conturbado e com uma grande diferença de idade. O vídeo foi bem recebido pela crítica e tem sido cotado para grandes premiações.
Anti-Hero (2022)
Anti-Hero marcou o retorno de Taylor para a direção em 2022, após o lançamento do disco Midnights em 21 de outubro. O vídeo reflete a letra da canção, na qual a artista confessa suas inseguranças e medos.
A cantora se depara com uma “versão malvada” de si mesma que a lembra de todos os seus defeitos e com uma sósia “gigante” que todos veem como um monstro, além de uma família que a odeia mesmo depois da morte.
“Essa música é realmente um guia para todas as coisas que eu odeio em mim mesma”, revelou Taylor em um vídeo sobre a faixa publicado no Instagram.
Bejeweled (2022)
Taylor faz sua própria versão do famoso conto da Cinderela no clipe de Bejeweled, também do álbum Midnights. Diferentemente da história original, a aspiração da protagonista é a liberdade e o castelo, e não o príncipe.
Ela contou com convidados especiais para o vídeo. A atriz vencedora do Oscar Laura Dern interpretou a madrasta má, enquanto Este, Danielle e Alana Haim deram vida às irmãs malvadas.
O produtor Jack Antonoff, que trabalhou em todas as músicas da versão original de Midnights ao lado de Taylor, também fez uma aparição. Ele interpretou o príncipe na história.
*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.