Três anos sem Paulo Gustavo: Thales Bretas publica homenagem emocionante ao humorista; leia o texto

Ator morreu aos 42 anos em 2021, vítima de complicações da covid-19; ele e o dermatologista são pais dos gêmeos Gael e Romeu

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Por Redação

Nos três anos da morte de Paulo Gustavo, o dermatologista Thales Bretas, viúvo do humorista, publicou uma homenagem ao marido. Paulo morreu no dia 4 de maio de 2021, aos 42 anos, vítima de complicações da covid-19.

No Instagram, Thales publicou um registro do ator ao lado dos filhos do casal, os gêmeos Gael e Romeu, ainda bebês. “Ainda que eu tente não me incomodar tanto com essa data, uma melancolia me arrebata antes, durante e depois dela. Embora eu não fale muito publicamente sobre o luto, ele mora dentro de mim, quer eu queira, quer não”, escreveu o dermatologista neste sábado, 4.

Thales Bretas faz homenagem a Paulo Gustavo nos três anos da morte do humorista. Foto: @paulogustavo31 via Instagram

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Thales descreveu que, ao longo desses três anos, aprendeu que Paulo “está e estará sempre aqui”. “Me transformou para sempre, como um nascimento. Enquanto o nascimento é a promessa de um novo mundo que se revela aos poucos, a morte é a certeza de que um mundo acabou abrupta e definitivamente”, disse.

O dermatologista contou que muitas pessoas lhe perguntam como ele teria conseguido “superar” a perda. Ele, porém, afirmou que “não se supera, nem o tempo cura”. “É fato que, para quem fica, a vida continua. E eu acho, sempre achei e acharei que tem muito o que se viver enquanto nos é dado esse presente. Presente que revoga passado, reinventa futuro… mas revela surpresas, a cada minuto.”

“Horas boas, horas bem amargas… algumas são digeridas em minutos”, prosseguiu. “Outras te marcam como cicatrizes, e te tornam uma pessoa completamente diferente, para sempre. E o que é o para sempre? É esse ínterim que temos para processar tudo isso enquanto nosso mundo também não apaga a nossa luz… assim é um pouco do que sinto hoje.”

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Thales afirmou que, apesar de saber que “amanhã pode ser diferente”, carrega “as suas marcas” consigo. “São parte da minha identidade. Nunca o todo. Mas parte, no meu para sempre, sempre serão”, finalizou.

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