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Opinião | Viceroy: hotel pet friendly de luxo no Algarve, em Portugal

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Por Cris Berger

Imagine um resort de luxo onde seu pet é tão bem-vindo quanto você. Na região do Algarve, a duas horas de Lisboa, no topo da montanha está o Viceroy Ombria Algarve, um hotel de luxo irretocável com vista para um campo de golfe, premiado pelo World Golf Awards, e colinas vizinhas. 

O gerente do restaurante interagindo com uma hóspede pet. Foto: Cris Berger

Hóspede pet no café da manhã. Foto: Cris BergerEle foi inaugurado em 1 de outubro de 2024, depois de 20 anos de construção.

Fachada do Viceroy Ombria Algarve e o campo de golde. Foto: Cris Berger

Você entra e tem a sensação de estar em Portugal de antigamente, pois a arquitetura é de um típico povoado de séculos atrás.

Entrada do hotel Viceroy Ombria Algarve. Foto: Cris Berger

Logo no check in você já começa a ser hipnotizado, pois seus olhos são atraídos por uma beleza delicada e homogênea. Os azulejos nos degraus, a luz indireta.

Decoração colonial portuguesa. Foto: Cris Berger

Os objetos de decoração artesanais, a grande torre e vasos de barro em cima dos muros constroem o cenário de um filme.

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O hotel tem a arquitetura de uma vila portuguesa. Foto: Cris Berger

Toalhinhas úmidas e um copo de chá gelado são entregues enquanto seus documentos são registrados. 

A Residência 

Ganhamos a chave de número 1113 e fomos levados até o bloco onde estão as residências de 100 metros quadrados. Uma vez dentro, não dá nem vontade de sair. Este aconchego de hotel com jeito de casa chegou na hora certa, pois já estávamos viajando há 20 dias e uma pausa se fazia necessária. 

A entradas das residências e demais acomodações. Foto: Cris Berger

Chegamos a tempo de ver o entardecer da nossa janela e fomos fazer o "tour", imaginei a Ella afofando a grande cama do nosso quarto e também a que faz parte do seu kit pet, que também conta com comedouros.

Kit pet com cama, comedouros e cartão de boas-vindas. Foto: Cris Berger

Olhamos a cozinha no estilo americano super completa, moderna e linda e prometemos cozinhar por ali. Mais uma vez, pensei nas pessoas que dão alimentação natural para os seus cachorros e pensei como essa estrutura é importante, afinal, os frigobares dos hotéis são pequenos e sem espaço. 

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Ao entrar no banheiro e ver a banheira ao lado do janelão que dá para o quarto e varanda, fiz planos de relaxar nela o maior número de vezes possível. Cumpri a promessa.

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Arrumei nossas coisas no closet imenso e decidi que era hora de pedir um room service, se atirar no sofá da sala e assistir um filminho no streaming. Fingi que ali era minha casa permanente e pensei: ainda bem que tem graminha aqui perto para a Ella fazer xixi. Eu sempre penso na Ella. 

O café da manhã

No dia seguinte fomos ao restaurante tomar café da manhã e, claro, me deparei com um tremendo banquete. O buffet não poderia ser mais completo e nele tinham os fabulosos pastéis de nata. Perto deles, uma garrafa de espumante dentro de um balde com gelo. Sendo assim, comecei o dia com borbulhas e assim foi durante toda a minha hospedagem. Este é o conceito de aproveitar cada segundo, certo?

Pastel de Nata e espumante. Foto: Cris Berger

Pet Friendly de verdade

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No último dia, escolhi sentar na mesa ao ar livre e fico feliz em poder contar para vocês que os cães podem sentar dentro do restaurante, ou seja, ficar na área externa é por desejo e não imposição. Ótimo isso! 

Mesa do café da manhã na varanda. Foto: Cris Berger

Então, conheci o senhor Duarte, diretor de hotel, que quando eu perguntei se eles eram pet friendly, em um intuito de teste, recebi a resposta desejada: "Claro que somos". Ah, que prazerosa é a sonoridade do claro. Sim, eles são.

Hóspede pet no café da manhã. Foto: Cris Berger

A Ella amaria tudo por ali, desde o carinho das pessoas até os cochilos ao sol em uma das espreguiçadeiras na beira da piscina. 

Alte: passeio no tempo

No dia seguinte fomos conhecer a pequena aldeia de Alte, que já foi considerada a mais típica de Portugal. O Viceroy deve ter se inspirado nela para projetar o hotel. Pequena, com ruas estreitas, fachadas típicas, azulejos por todos os cantos e buganvílias. Uma graça.

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Detalhes dos azulejos de uma das vilas mais antigas de Portugal. Foto: Cris Berger

Aproveitamos para dar um pulo no supermercado local, que é simples, mas entrega o necessário para que a cozinha do hotel seja devidamente inaugurada. 

As buganviles e casas brancas de Alte. Foto: Cris Berger

 

Por lá conhecemos o burro Baltazar, que é mascote da cidade.

O burro Baltazar, mascote de Alte. Foto: Cris Berger

Vimos a estátua do ilustre José Cavaco Viera, fundador da Academia de Amadores da Música Altense e também passamos pelo gato na janela, que segundo uma moradora, é de uma brasileira. E, então, voltamos para o nosso paraíso. 

O gato da brasileira que gosta de apreciar a vista. Foto: Cris Berger

Desfrutar do Viceroy

Claro que um dia inteiro deve ser reservado para acordar tarde, tomar um café da manhã bem demorado. Destaque para a panqueca com manteiga de amendoim, o toast com queijo coalho e ovos mexidos ou omeletes feitos na hora. Eu adoro os pratos que pedimos pelo menu a la carte. Costumo apostar nele e ter boas experiências. No Viceroy não fiquei decepcionada. Pelo contrário, a cozinha é sublime.

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Queijos, panquecas, toasts, pães, pastel de nata e iogurte com granola do café da manhã. Foto: Cris Berger

Relaxar na piscina é mandatório. Há duas. Uma delas com água climatizada. Todas com vista para o verde musgo das montanhas e clarinho do campo de golfe. No quarto, encontramos roupões, chinelinhos e chapéu. As toalhas para usar na piscina ficam ao lado do bar e caso dê vontade de beber ou comer algo, basta acenar para o garçom. Total mordomia. 

Cris Berger na piscina. Foto: Arquivo pessoal

Depois de fotografar o entardecer da varanda da minha residência, fomos jantar no restaurante do hotel e, finalmente, comer o tradicional bacalhau português devidamente harmonizado com vinhos da região.

O clássico bacalhau português. Foto: Cris Berger

Fiquei encantada com a elegância do tinto Negra Mole. 

Negra Mole produzido na região. Foto: Cris Berger

Rumo à Benévola

Também recomendo um passeio até a fonte de Benévola, onde o caminho vale mais do que a fonte em si. Você sai caminhando da porta do hotel em direção às montanhas, segue as placas, escuta o rio correr, respira ar puro, sente a natureza, dá a volta completa e sente-se bem com seu corpo em movimento.

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Vista do passeio da Fonte Benévola. Foto: Cris Berger

A Ella não teria como fazer o trajeto, que apesar de fácil, tem várias pedras pelo caminho, mas um cachorro sem limitação de locomoção pode cumprir o circuito sem problemas. O passeio é uma delícia. Pelo caminho vimos várias pessoas praticando esporte: correndo ou pedalando e grupos de motociclistas.

O que precisa para voar com um cachorro para Portugal

A viagem com um cachorro em voo internacional deve começar a ser organizada 5 meses antes da data da viagem. O cão deve estar vacinado contra a raiva e ter a sorologia da mesma, há vários documentos exigidos além da microchipagem. A agência Sonho e Magia Viagens é especializada em viagens com pets e também cuida do aéreo, seguro viagem e reserva de hotéis.

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