Foi épico, foi emocionante e surpreendente. A apresentação de Beyoncé no sábado, 14, primeiro fim de semana do Coachella, em Indio, na Califórnia, foi tudo isso e mais, um momento fashion na carreira da cantora.
Marcando sua volta aos palcos depois do nascimento dos gêmeos Rumi e Sir, logo na abertura, surgiu reinando num body usado com manto e chapéu-coroa bordados de pedrarias e motivos egípcios, uma criação de Olivier Rousteing, diretor criativo da Balmain, que assina todo o figurino do espetáculo – e que espetáculo!
Logo após sua primeira aparição em cena, desaparece para surgir de colegial/líder de torcida no topo de uma enorme arquibancada cantando seu megahit Crazy in Love, enquanto o palco é ocupado por uma dezena de músicos e dançarinos de uma banda marcial universitária. É o momento esportivo, com moletom amarelo curtinho, shorts jeans rasgado e uma bota de franjas holográficas.
Foram quatro trocas de looks, todos eles fiéis ao estilo Beyoncé e Balmain: sexy e exuberantes, sem medo de brilhos e bordados, com botas até o joelho e materiais fetiche, como o vinil, além do sensacional brasão com o busto de Nefertiti, uma pantera negra, um punho cerrado e uma abelha, aplicado em várias das peças.
O uniforme militar foi outra grande referência do figurino, como nas peças usadas por Beyoncé, Kelly Rowland e Michelle Williams durante a reunião das Destiny's Child.
Não faltaram momentos musicais especiais, como a participação de sua irmã Solange e do marido Jay-Z, com quem ela entra em turnê no início de junho.
No próximo fim de semana, a cantora usará outra série de looks, também com a etiqueta Balmain.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.