Giorgio Armani doa 1,25 milhão de euros para combater coronavírus

Itália tem mais de 9 mil casos da enfermidade; área de quarentena foi ampliada para todo o país

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Por Redação
Atualização:
Trabalhadores em frente ao teatro onde ocorreu o desfile da Armani na Semana de Milão Foto: REUTERS/Alessandro Garofalo

Em meio à crise causada pelo novo coronavírus na Itália, o estilista Giorgio Armani doou 1,25 milhão de euros (R$ 6,74 milhões) para ajudar a combater o surto que atinge o país. A verba será destinada aos hospitais Luigi Sacco, San Raffaele e o Instituto do Câncer, em Milão, e ao Instituto Spallanzani, em Roma, além das atividades da Defesa Civil.

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Nesta segunda-feira, 9, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou a ampliação da área de quarentena para o todo o país. O coronavírus matou 463 pessoas e infectou mais de nove mil na Itália. 

O chefe da unidade regional de reação a crises da Lombardia, onde fica Milão, Antonio Pesenti, disse que o sistema de saúde da região está "a um passo do colapso", com o número de casos novos pressionando as unidades de tratamento intensivo. 

Outros nomes da moda italiana estão se mobilizando para ajudar. No mês passado, a grife Bulgari fez uma doação para o Instituto Spallanzani, em Roma, que permitiu ao hospital adquirir um sistema microscópico de aquisição de imagens, essencial para avançar nas pesquisas. Domenico Dolce e Stefano Gabbana, da Dolce & Gabbana, decidiram apoiar pesquisadores de Milão que investigam possíveis formas de combater o vírus. 

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Grupos como o LVMH, dono da Louis Vouitton, e o Kering, dono da Gucci, também fizeram doações recentes na tentativa de ajudar a controlar  a transmissão do vírus na China.

O novo coronavírus já afetou diretamente as atividades da Armani. O desfile da marca na Semana de Moda de Milão ocorreu com portas fechadas, sendo transmitido pela internet. A maioria dos funcionários está trabalhando de casa e as instalações de produção estão operando com o mínimo de pessoas, segundo a porta-voz do grupo.

Com informações de ANSA e Reuters

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