PUBLICIDADE

‘É através da identificação que tiramos a risada’, diz Leandro Hassum sobre o filme 'Vizinhos'

O intérprete de Walter promete tirar a gargalhada do público através do sofrimento do personagem no filme, que estreia em 1º de setembro na Netflix

PUBLICIDADE

Por Bárbara Correa
Trecho de filme 'Vizinhos', comédia protagonizada por Leandro Hassum e Maurício Manfrini, na Netflix. Foto: Nat Odenbreit/Netflix

No dia 1° de setembro, Leandro Hassum estreia o histérico personagem Walter, no novo filme de comédia da Netflix, Vizinhos. O ator divide cena com Maurício Manfrini, intérprete do expansivo Toninho, um personagem que Hassum teve mais costume de fazer ao longo de sua carreira. 

PUBLICIDADE

Dessa vez, no longa o personagem de Leandro sofre de um colapso nervoso por levar uma rotina de trabalho estressante. Por orientação médica, ele e sua mulher Joana (Júlia Rabello) abandonam o Rio de Janeiro para buscar sossego em uma cidade pequena, cercada de paz e natureza. 

Porém, os planos de relaxamento vão por água abaixo por causa de Toninho (Manfrini), seu novo vizinho barulhento, que é mestre de bateria de uma escola de samba. Em entrevista ao Estadão, Hassum explicou que o principal desafio para construção de seu personagem foi justamente humanizá-lo aos olhos do público.

“Apesar de divertido, fica uma linha muito tênue de Walter se tornar antipático. Eu costumo fazer o personagem do Toninho, mas nesse trabalho o desafio foi buscar onde está o heroísmo. Como conquistar a empatia do público com aquele homem careta? Através do sofrimento”, explica.

“Então, eu consigo trazer a minha assinatura, o Hassum que as pessoas esperam, mas, ao mesmo tempo, tirar a gargalhada através do sofrimento”, continua. O ator reitera que se espelhou na trajetória dos palhaços para isso:

“Minha grande escola de estudo é a palhaçaria, o palhaço pinta a cara de branco para esconder a dor dele e tirar risada do povo. Então, as pessoas vão rir tanto pelo Toninho quanto pelo sofrimento genuíno do Walter. Para ele, é uma tragédia, mas para quem for assistir é divertidíssimo”, garante. 

Um filme sobre empatia e identificação

Publicidade

Ainda que a trama seja focada nos embates entre os vizinhos, Hassum afirma que o filme fala sobre tolerância e, principalmente, empatia, através do alívio cômico proporcionado pelo elenco.

“É sobre empatia, tolerância, olhar e aprender com o outro. É bom ter a animação do Toninho, mas também é bom ser sereno como o Walter. Eu sempre quero fazer filmes que o povo se identifique, porque é através da identificação que tiramos a risada”, explica.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.