Ernesto Paglia vira caçador de tempestades no Fantástico

Série documental ‘Caça Tempestades na Amazônia’ estreia no dia 5 de janeiro

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Por Leonardo Neto

No dia 5 de janeiro, a série documental Caça Tempestades na Amazônia estreia no Fantástico, capitaneada pelo repórter Ernesto Paglia, pelo cientista Osmar Pinto Jr. e pela cineasta Iara Cardoso.

A série em dois episódios acompanha uma expedição inédita no Brasil, dedicada a desvendar os segredos das tempestades na maior floresta tropical do mundo, que registra, em média, cerca de 500 mil tempestades e 50 milhões de descargas atmosféricas por ano.

Iara Cardoso, Ernesto Paglia e Osmar Pinto Jr. comandam a série documental ‘Caça Tempestades na Amazônia’, que estreia no dia 5 de janeiro, no Fantástico Foto: Alejandro Vera Mendez/Divulgação

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As altas temperaturas e a umidade típicas da Amazônia criam o cenário ideal para os super-raios. Um dos fenômenos naturais mais impressionantes do planeta, os super-raios têm brilho até mil vezes mais intenso que um raio comum. Com temperaturas altíssimas, os super-raios podem chegar a ter uma corrente equivalente a mais de dez mil vezes a do chuveiro elétrico.

Registrar este fenômeno meteorológico é a missão do primeiro episódio da série que vai ao ar no dia 5 de janeiro. Para isso, eles utilizam equipamentos modernos, incluindo uma câmera rápida, drones e estações meteorológicas.

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No segundo episódio, que vai ao ar no dia 12 de janeiro, a expedição vai passar pelo arquipélago de Anavilhanas, em Novo Airão, onde caem mais raios no país (68 descargas por km²/ano), e observam como as tormentas influenciam a cultura local dos povos indígenas.

Ernesto Paglia e sua equipe vão conhecer também a história do povo Kinjá, que possui uma relação especial com os trovões. Os caçadores buscam compreender essa conexão com os temporais entre os indígenas que foram dizimados durante a construção da BR 174. Os Kinjá veem nas tempestades uma mensagem de esperança. Para eles, os trovões são sinais de que Mawa, seu deus, está vivo e um dia retornará.

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