Regina Duarte fica de fora de tributo a Manoel Carlos e filha da atriz critica a Globo; entenda

Especial foi exibido pela emissora na última sexta-feira, 3. Regina Duarte viveu três Helenas nas novelas do autor

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Foto do author Gabriela Caputo
Atualização:

A atriz Gabriela Duarte criticou a ausência da mãe, Regina Duarte, no especial Tributo a Manoel Carlos. Lançado no Globoplay em março, o documentário foi exibido na TV Globo na última sexta-feira, 3.

Gabriela compartilhou nos stories de seu Instagram trechos de um texto do jornalista Jeff Benício, do portal Terra, criticando a emissora por não convidar Regina para a homenagem. A atriz interpretou três Helenas de Manoel Carlos, nos folhetins História de Amor, de 1995, Por amor, de 1997, e Páginas da vida, de 2006.

Gabriela Duarte durante abertura da exposição da mãe, Regina Duarte. Foto: Reprodução/Instagram @gabidu

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“Você que me segue aqui, assistiu ao Tributo ao Manoel Carlos? É maravilhoso!!! Mas…”, escreveu Gabriela. O primeiro trecho compartilhado por ela diz: “Sempre se dizendo autônoma e imparcial, a Globo precisa se colocar acima da sórdida cultura do cancelamento”.

Nos stories seguintes, compartilhou outros excertos do texto de Jeff Benício: “A Globo parece agir com desprezo pela atriz que ajudou sua dramaturgia a se tornar imbatível no país e uma das melhores do planeta. Suscita ainda a impressão de hostilidade gerada entre extremos do espectro político. Esse apagamento (mal) disfarçado da artista provoca um ruído desnecessário que afeta a imagem da emissora”.

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As atrizes Regina Duarte e Joana Mocarzel na novela 'Páginas da Vida', de Manoel Carlos, exibida em 2006. Foto: Renato Miranda/ Globo

Regina Duarte e a Globo romperam relações desde que a atriz assumiu o posto de secretária especial de Cultura na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O texto prossegue: “O canal não era obrigado a convidá-la para gravar um depoimento inédito (também não chamou Vera Fischer, outra Helena espetacular), porém, tal atitude configura um desrespeito à atriz, à história que ela e a TV construíram juntos, ao autor celebrado e ao público das novelas”. A crítica repostada por Gabriela finaliza dizendo que o ativismo ideológico da atriz não deveria ser mais importante que sua contribuição a televisão.

O Estadão entrou em contato com a Globo para um pronunciamento, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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