Nesta sexta-feira, 7, a TV Globo exibiu o último capítulo do remake de Pantanal, escrito por Bruno Luperi. Logo no início, Tadeu (José Loreto) finalmente conquista a sela de prata; cobiçado acessório que foi alvo de disputa entre os herdeiros de José Leôncio (Marcos Palmeira). O fazendeiro preparou uma competição para doar o objeto.
Em seguida, José Leôncio, que comemora a vitória de Tadeu com ele e os outros filhos, se surpreende ao ouvir Joventino, o Velho do Rio (Osmar Prado), tocando o berrante e se emociona. “É meu pai”, diz ele. “Podia jurar que ouvi o berrante”, continua Leôncio, já em casa.
Ainda cismado, o fazendeiro pergunta a Filó (Dira Paes): “Se ele ainda está vivo, Filó, por que não aparece para mim e para o Tadeu?”. Ela, então, responde: “Eu que vou saber?”.
Enquanto isso, Muda (Bella Campos) revela estar grávida de Tibério (Guito). Emocionado, o peão violeiro diz: ‘Vocês dois são o pedaço da minha vida”.
Tadeu descobre que não é filho de José Leôncio
Filó e José Leôncio conversam na cozinha. “Se ele souber que você não é pai dele, Zé?”, pergunta ela, aflita. “Quem sabe (que não é filho)?”, questiona o fazendeiro. “Eu, você e Juma (Alanis Guillen)”, responde Filó. Leôncio, então, chega a conclusão que o Velho do Rio nunca apareceu para Tadeu porque não é neto dele.
Enquanto isso, Tadeu, abalado, que ouve toda a conversa escondido, chora e se revolta. “Eu não tenho nada nessa vida. Vou fazer igual o senhor, velho Joventino. Sei que não sou seu neto, mas vou me embrenhar no meio do mato... Vou embora, não vou levar, nunca, o que não foi meu. Nada”, diz ele.
Logo depois, Irma (Camila Morgado) conversa com Filó e, abalada, diz que sentiu que algo vai acontecer com Tadeu. Já o peão sai da fazenda em disparada. Ao saber o que tinha acontecido, Zefa (Paula Barbosa) chora e lamenta: “Meu mundo acabou”.
Tadeu encontra o Velho do Rio
Tadeu encontra o Velho do Rio que o pergunta: “Onde você está indo com tanta pressa, Tadeu?”. “Como sabe meu nome? Você é o Velho do Rio? Então me conhece?”, pergunta o peão, com os olhos cheios de lágrima. “Claro, desde que você nasceu. Já faz muito tempo que eu queria ter essa prosa com você”, diz o pai de José Leôncio. “Há muito tempo venho te procurando...”, ressalta Tadeu. “Eu sei. E não é à toa que você ganhou essa sela... Está indo para onde? Já pediu a bênção do seu pai? Você está indo embora sem pedir a benção do seu pai?”, questiona o Velho do Rio.
“Ele não é o meu pai”, pontua o filho de Filó. “E você conheceu outro na sua vida?”, quis saber o velho, que diz que ele tem que ficar porque o destino do jovem peão é cuidar das terras de José Leôncio. “Você era para ser o meu neto, por isso estamos aqui proseando... Você é livre para fazer o que quiser da sua vida, mas não vai embora sem pedir a bênção do seu pai. Você vai se arrepender para o resto da vida”, diz o pai de Leôncio. Tadeu cai no choro. “Eu não sou o filho de sangue, eu sou o filho do amor”, o jovem peão começa a gritar à beira do rio.
Tadeu volta e reencontra José Leôncio. “Achei que você tinha ido embora”, fala o fazendeiro. “Sabe o berrante que a gente ouviu? O senhor estava certo, era o vô, o velho Joventino que estava tocando. Ele me disse. Ele me disse que estava tocando”, conta o filho de Filó. “Você viu ele, filho?”, quis saber Leôncio.
“Vi. E ele ainda disse que eu sou o neto dele, que sou o neto do amor. Foi a coisa mais linda do mundo que ele disse para mim. Ele disse que não tenho o sangue do senhor correndo nas minas veias, mas sempre tive o seu coração”, emenda Tadeu. Os dois se abraçam. “Ele disse e eu não podia largar um pai desse. Me perdoa?”, fala o rapaz. “Você sempre foi o meu filho”, declara Leôncio. “Sei disso, pai. Agora eu sei”, pontua Tadeu.
Casamento dos personagens
E chega o grande dia! Tadeu e Zefa se casam. “Zefinha, você sempre soube que não estou preparado...”, diz o peão, apavorado. “Você acha que estou preparada para criar esse filho sozinha?”, pergunta ela. “Quer dizer que você...”, fala Tadeu, que é interrompido pela amada. “Você acha que eu preparei isso tudo por quê?”, responde Zefa e os dois se beijam.
Logo depois, Filó surge vestida de noiva e encanta José Leôncio. Imagens dos dois personagens na fase jovem são exibidas. Ele entrega uma rosa para ela e os dois voltam ao presente fazendo o mesmo ato.
No altar, os dois se beijam. Zefa e Tadeu e Irma e José Lucas (Irandhir Santos), que se casam na mesma cerimônia, também se beijam apaixonadamente.
Maria Bruaca (Isabel Teixeira) e Alcides (Juliano Cazarré) reaparecem e curtem a festa. O peão chama Zaquieu (Silvero Pereira) para dançar, que fica feliz ao rever o amigo.
Depois, Maria aparece na fazenda de Tenório (Murilo Benício) e reencontra Guta (Julia Dalavia). Emocionadas, as duas declaram amor uma pela outra.
Ainda sobre a festa, Tibério canta lindamente ao lado de Sérgio Reis, que participou do elenco da primeira versão, escrita por Benedito Ruy Barbosa nos anos 1990. Enquanto isso, Zuleica (Aline Campos) convida Eugênio (Almir Sater) para uma dança. Depois, a segunda mulher de Tenório brinda com Maria Bruaca e as duas se abraçam.
Reencontro de José Leôncio e o Velho do Rio
José Leôncio acorda no dia seguinte ao seu casamento e sente uma pontada no peito forte. Ele coloca a mão no coração e caminha pela casa. “Pai, um Leôncio não morre assim à toa”, diz ele, olhando para o retrato do Velho do Rio, feito por Jove (Jesuíta Barbosa). “Se o senhor está vivo, por que não apareceu para mim, pai?”, questiona. Em seguida, ele consegue enxergar Joventino na imagem: “Depois de todos esses anos, estou lhe vendo, meu pai”, fala, emocionado, e abraça a imagem.
Depois corta para o fazendeiro à beira do rio, que grita pelo pai: “Aparece, pai”. O Velho do Rio surge por trás de Leôncio. “Levanta, filho”, diz ele ao fazendeiro, que está ajoelhado. “Eu disse: Levanta, filho”, insiste o velho. “Você está vivo!”, fala o fazendeiro, assustado. Os dois se abraçam. “Por que nunca apareceu para mim, pai?”. “Você nunca acreditou. Só hoje deixei você me encontrar porque estava escrito. Nossa história era para ser assim”, destaca Joventino.
“Estou cansado demais dessa vida. É hora de descansar”, declara o Velho do Rio, que coloca as mãos no rosto do filho, que chora muito e depois o abraça novamente. “Cuida bem da sua comitiva”, grita ele, já com uma certa distância de José Leôncio. O velho levanta as mãos para o céu, grita, mas não o ouvimos (telespectadores). Ele, então, se afunda nas águas do rio e some definitivamente.
José Leôncio pega as roupas do pai boiando nas águas. Coloca o chapéu de Joventino em sua cabeça e segura o cajado. Logo em seguida, Filó surge abatida, vestida de preto, acompanhada por todos os personagens da trama. Todos choram, bastante emocionados. Enquanto Leôncio recebe homenagens, ele surge sorridente percorrendo os rios do Pantanal.
O tempo passa e Filó surge à beira do rio, segurando um chapéu de peão. Olhando para a câmera, ela pergunta: “Cadê você, que não aparece para mim, que não volta para a casa?”. Os netos surgem e perguntam se podem brincar. Ela quer saber para onde as crianças vão brincar e elas respondem: “Com o Velho do Rio”. Filó estranha. “Como o tempo passa. Ah, como passa. E como essa saudade maltrata”, lamenta. Depois, José Leôncio aparece conversando com os netos.
Na última cena, Leôncio surge, de longe, navegando pelas águas com os dois netos. Ao fundo, uma linda mensagem narrada pelo próprio Benedito Ruy Barbosa.
Leia também
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.