‘Top Gun: Maverick’: diretor recorda o dia ‘memorável’ que juntou Tom Cruise e Val Kilmer novamente

Em entrevista à revista Variety, cineasta contou como foi o reencontro dos atores 36 anos depois do primeiro filme

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Por Redação
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Joseph Kosinski, o diretor da sequência Top Gun: Maverick, em entrevista ao colega de profissão Rian Johnson, na revista Variety, falou sobre como surgiu a ideia de reunir novamente Tom Cruise e Val Kilmer, respectivamente como Pete Maverick Mitchell e Tom Iceman Kazansky.

Segundo o diretor, a volta do personagem com câncer na garganta foi ideia do próprio ator, que teve o mesmo problema de saúde e ficou com um pouco de dificuldade na fala. Ele tem um documentário produzido pela Amazon, Val, onde retrata o drama que viveu e como isso afetou sua carreira.

Cena de 'Top Gun' (1986), com Val Kilmer e Tom Cruise Foto: Paramount Pictures

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Questionado por Johnson sobre como surgiu a ideia de Val Kilmer presente na sequência do longa, Kosinski classificou a experiência como “memorável”.

“Um dos dias mais memoráveis no set, com certeza. Foi Val quem teve a ideia de Iceman estar doente. Eu pensei que era uma ideia muito corajosa da parte de Val, mas obviamente abriu toda essa história para Iceman e Maverick que então trabalhamos no roteiro. Nas primeiras versões, Iceman e Maverick conversavam durante toda a cena - era mais falado. À medida que avançamos, mudamos para que Iceman digite a primeira metade da cena”, revelou.

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Top Gun: Maverick

Top Gun: Maverick já pode ser visto na Paramount+ e Telecine. O filme arrecadou pouco mais de 1,4 bilhão de dólares, sendo uma das maiores bilheterias do cinema em 2022.

Tom Cruise como o capitão Pete Maverick Mitchell, durante cena do filme 'Top Gun: Maverick' Foto: EFE/ Paramount Pictures

A sequência de Top Gun tem Tom Cruise como protagonista, além da volta de Val Kilmer, que também esteve no filme de 1986, vivendo seu rival. No longa, lançado em maio deste ano, Cruise reencarna seu personagem da década de 1980, mais maduro, desta vez, sendo convidado a dar aulas para uma equipe de pilotos da Marinha americana. Ele segue sendo um rebelde.

“É Cruise na sua melhor forma: sedutor, seguro e arrogante, os dentes brilhando na luz do sol”, diz crítica publicada no Estadão quando do lançamento do filme.

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