Vestiário, premiação e cenário: veja o que mudará no novo 'MasterChef'

'Masterchef Profissionais' estreia na próxima terça-feira, 4, na Band

Por Anita Efraim
Atualização:
 Foto: Divulgação/Band

Depois de três temporadas com anônimos e uma com crianças, a Band está prestes a lançar a primeira versão do MasterChef com chefs de cozinha profissionais. No MasterChef Profissionais, que começa na próxima terça-feira, 4, haverá algumas mudanças em relação às versões anteriores. O cenário agora conta com um vestiário, onde os cozinheiros põem suas domas na abertura do programa, e onde um deles se despede no encerramento. 

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De acordo com Erick Jacquin, esse elemento é uma maneira de mostrar a realidade de um profissional da cozinha. "Quando a gente tá de saco cheio a gente vai pro vestiário, chora no vestiário, dá um murro na porta do vestiário. Troca de roupa e se prepara para entrar na cozinha. É muito importante para um cozinheiro", diz o jurado.

Ana Paula Padrão acrescenta que o novo ambiente do MasterChef é muito importante para a mecânica do programa. "Em determinados momentos o vestiário é usado para que pessoas que não estão participando da prova não tenham acesso visual a ela, então eles ficam lá dentro bravos porque não estão vendo nada", explica e acrescenta que, na maioria das vezes, é lá que eles estudam.

 Foto: Divulgação/Band

O papel da apresentadora também será um pouco diferente na nova edição. Como os participantes já são profissionais da cozinha, termos técnicos mais específicos são usados nos episódios, como maneiras de fazer um prato ou utensílios menos comuns. Por isso, algumas vezes tanto o público quanto Ana Paula ficam sem entender bem o que está acontecendo.

Para que ninguém fique perdido, a apresentadora faz o papel de 'tradutora' do mundo da cozinha para os espectadores. "Eu faço uma ligação entre quem está em casa, que basicamente sou eu, assistindo uma prova de um processo que eu não conheço, equipamentos que eu nunca vi na vida. Para mim é tão difícil quanto para qualquer pessoa que está em casa", afirma.

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Outra diferença em relação às edições anteriores é o prêmio. Como todos já são cozinheiros profissionais, o vencedor do não ganhará nenhum curso de culinária. No lugar, um carro zero. Além disso, o prêmio em dinheiro é maior que o da terceira edição de cozinheiros amadores: R$ 170 mil. O troféu MasterChef e os R$ 1 mil mensais no cartão de compras em um supermercado continuam.

Na opinião de Jacquin, o vencedor desta temporada ganha mais visibilidade que os outros vencedores tiveram. "Ele vai ter um fundo de comércio gigante e ele vai ser chamado [para eventos] e vai conseguir fazer", opinou.

 Foto: Divulgação/Band

O cenário sofreu algumas mudanças. Por causa do número menor de participantes, 14 no primeiro episódio, as bancadas são separadas. Além disso, as geladeiras e o refrigerador ficam na cozinha, não no mercado, distante dos competidores. Então, não veremos mais os cozinheiros correndo para colocar seus pratos para esfriar.

Por serem profissionais, as provas e a exigência dos jurados não serão as mesmas. Os cozinheiros terão de fazer releituras de pratos conhecidos, não somente refazê-los. E haverá provas de serviços, como se estivessem em restaurantes, atendendo a clientes. Os pratos serão mais sofisticados e os jurados, mais rígidos.

De acordo com Henrique Fogaça, eles não serão 'carrascos', mas esperam ver um trabalho profissional. "A gente com certeza vai querer ver o melhor", afirma.

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Outra novidade do MasterChef Profissionais é que o programa começa direto na cozinha, não com o processo de seleção. A etapa ficou nos bastidores, o que deixou Ana Paula receosa no início, mas ela promete um primeiro episódio muito eletrizante.

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