Ana Moser discute com gamers sobre eSports e responde internautas nas redes sociais

Ministra dos Esportes ressalta preocupação com ‘pandemia da inatividade física’ no Brasil

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Por Redação

A ministra dos Esportes, Ana Moser, reacendeu a polêmica sobre os eSports ao se envolver em discussões sobre o tema nas redes sociais. Na última semana, a ex-jogadora de vôlei afirmou que eSports não eram esportes e faziam parte da indústria do entretenimento.

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O ex-jogador do eSports Gustavo Gomes, conhecido como Baiano, alfinetou a ministra em suas redes ao compartilhar uma matéria sobre a criação na França de um visto especial para estrangeiros praticantes de eSports, que terão maior facilidade para treinar no país.

Ana Moser retrucou a provocação e explicou que o que acontece na França é uma decisão que parte de um conjunto de pastas do governo e não somente do Ministério dos Esportes.

Ministra dos Esportes se envolve em polêmica sobre eSports. Foto: Ronaldo Caldas/ ME

“Se você leu a matéria para além da chamada, você pode ver que são medidas interministeriais. Qual o sentido de usar o Ministério do Esporte como protagonismo nesse tema? Qual a questão de sedentarismo e saúde pública que a França tem para resolver? E no Brasil, qual a prioridade?”, questionou Ana Moser.

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Em seguida, a ministra foi cobrada por falar de maneira transparente sem aparentar falta de vontade. Ela respondeu que não depende apenas dela criar projetos que envolvam outras pastas do governo.

“Porque não posso falar em nome do todo, alguns processos precisam caminhar antes. Ruim por um lado, mas o debate está rolando solto no meio do esporte e no meio dos gamers. Acho saudável. Quando tivermos novidades iremos anunciar”, afirmou a ministra antes de dizer que entende haver lacunas com questões trabalhistas relacionadas aos eSports.

“Creio que já houve avanços nesse período, em termos tributários, financiamento por Lei Audiovisual, por exemplo. Mas precisa mais, há questões trabalhistas em aberto”, escreveu Ana Moser, que também reforçou em outras respostas sua preocupação com o sedentarismo, denominado por ela de “pandemia da inatividade física”.

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