O placar foi magrinho, mas não injusto. Os são-paulinos estiveram melhores do que o Furacão, que continua a saga sem vitórias na competição, perde fôlego e se distancia do bloco principal. Na verdade, o jogo poderia ter acabado com 2 a 0, se a arbitragem não errasse ao não validar gol de Rogério ainda no primeiro tempo; foi marcado impedimento em lance normal.
O São Paulo esteve sempre mais próximo do gol, e criou situações boas, com Pato, Ganso, Rogério, Centurión. Errou demais em finalizações. Em compensação, se expôs pouco na defesa, detalhe que lhe havia causado problemas nas três partidas recentes, e sem vitórias, no torneio nacional. Rogério Ceni apareceu pouco, assistiu ao jogo.
O técnico Juan Carlos Osorio mexeu no time na etapa final, mas quando a vantagem se mostrava praticamente consolidada. Fez alterações pontuais (Wesley por Ganso, Edson Silva por Rogério) para não correr riscos em contragolpes. Fechou o time e se deu bem.
Apesar de instável, com oscilações, o São Paulo não perde de vista o grupo de destaque da Série A. Por isso, segura a condição de candidato ao menos a vaga para a disputa da fase preliminar da Libertadores do ano que vem. E pode chegar ao torneio continental pela Copa do Brasil, da qual é semifinalista e terá o Santos pela frente.