Muito bonito, mas que bola fora! O Palmeiras deste final de semana esteve mais para a seleção dos 7 a 1 do que para aquele timaço da Academia. Conclusão? Volta para casa com a segunda derrota em seguida desde que Marcelo Oliveira assumiu e empaca na corrida pelo G4.
Brincadeiras à parte, o resultado de 2 a 1 foi merecido. O Cruzeiro pode não ter feito uma exibição impecável, mas esteve melhor e mais seguro. O Palmeiras, ao contrário, embananou-se na marcação (Gabriel fará muita falta), errou no sistema defensivo (os dois gols cruzeirenses foram semelhantes), criou pouco. Enfim, abaixo do time que até recentemente emendou uma série de vitórias.
O jogo no primeiro tempo nem foi tão empolgante e o que teve de melhor foi o gol Alisson com apenas 4 minutos. As duas equipes ficaram amarradas na forma de jogar. O Cruzeiro ainda pôde aumentar, em pênalti que Fernando Prass defendeu, pouco antes do intervalo.
A segunda parte foi mais animada, pois ambos se soltaram. Se não se acumularam jogadas de ataque, pelo menos a velocidade aumentou de parte a parte. Marcelo Oliveira colocou o time à frente, tentou Cleiton Xavier no lugar de Amaral, Alecsandro entrou na vaga de Rafael Marques e se tornaram frequentes as finalizações. Fábio, como sempre, apareceu bem. Só não pegou o chute no gol de Cristaldo.
O Cruzeiro não se abalou e, com paciência, soube explorar oscilação na marcação verde. Chegou à vitória com Arrascaeta. Ainda está muito distante do pretensões mais atrevidas. Em todo caso, já passeia pelo meio da classificação, o que é bem melhor do que ficar na parte de baixo.