Não foi diferente nesta quarta-feira. Ele assistiu ao jogo que o Palmeiras fazia com o Atlético-PR do lado de fora do campo, na Arena Barueri, até os 22 minutos da etapa final. Naquele momento, entrou no lugar de Mazinho, o Messi Black, e praticamente em sua primeira jogada, avançou feito louco para cima do zagueiro, deixou-o desconcertado e serviu Valdivia, que tocou para Luan abrir o marcador.
Começava ali a consolidar-se a classificação verde para a semifinal da Copa do Brasil. Ou melhor, o ponto de partida foi aos 15 minutos, quando Luan substituiu o estreante Betinho, que não foi lá grande coisa. A dobradinha Luan/Maikon Leite foi fundamental para tirar o Palmeiras do marasmo e espantar qualquer risco de surpresa. Henrique completou, com o segundo gol, marcado aos 37 minutos, após escanteio que Luan conseguiu.
O Palmeiras teve dois momentos distintos. Na maior parte do primeiro tempo, foi limitado, pouco incomodou o goleiro Rodolfo, exceto numa cobrança de falta de quem mesmo? Sim, de Marcos Assunção. E de duas jogadas de Valdivia quase no final. O chileno apareceu mais, e de forma importante também, na segunda fase, justamente na hora em que o time paulista passou a ter novo comportamento e foi mais atrevido com as mudanças.
O Palmeiras mereceu passar de turno, mas esperava mais do Atlético-PR. Faltou atrevimento ao time de Carrasco. Faltou também acreditar na possibilidade de superar o rival fora de casa.
A classificação vem em boa hora para o Palmeiras. Serve para acalmar o ambiente, para dar esperança ao torcedor e para passar confiança aos jogadores no duelo contra Grêmio ou Bahia. Será que, afinal, haverá uma pausa na eterna turbulência verde? Tomara, se bem que, por se tratar de Palmeiras, tudo é possível...
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