PUBLICIDADE

Azerbaijão usa uniforme e acessórios da equipe brasileira na Copa do Mundo de ginástica rítmica

Brasil desiste da final da série mista por conta de lesão de Nicole Pírcio; equipe azerbaijana é avisada da vaga na decisão pouco tempo antes da apresentação e compete ‘como brasileiras’

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Uma situação inusitada aconteceu na etapa de Atenas da Copa do Mundo de ginástica rítmica. A atleta brasileira Nicole Pírcio, integrante do conjunto que se classificou para a final da série mista, sofreu lesão no tornozelo direito. Com a desistência do Brasil da prova desse domingo, o Azerbaijão se apresentou na decisão, mas precisou de ajuda da seleção brasileira, que emprestou uniforme, equipamentos e até ajudou nos adereços de cabelo.

Após feito histórico ao conquistar a medalha de bronze na prova geral, o Brasil voltaria para mais duas finais neste domingo. Porém, Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) divulgou a desistência da final mista para preservar a ginasta Nicole Pírcio, que sofreu um trauma no tornozelo direito. Desse modo, a equipe do Azerbaijão, que era reserva, recebeu a notícia que estava na decisão, mas as atletas estavam sem seus equipamentos para a apresentação.

As brasileiras então emprestaram seus uniformes, aparelhos, bolas e fitas, além de ajudarem as atletas adversárias a arrumarem o cabelo para a prova. Em cerca de 10 minutos, a equipe estava pronta. As ginastas foram bastante aplaudidas pelo público. O conjunto do Azerbaijão terminou a prova em sexto, com 26.900 pontos. O ouro ficou com a Itália, que tirou 30.650. A prata foi para Israel, com 29.350, e a Grécia fechou o pódio, com 29.200.

A equipe do Azerbaijão recebeu ajuda das brasileiras para poderem se apresentar na final mista da Copa do Mundo de ginástica rítmica. Foto: Instagram/rgworldcupathens

Na prova de cinco arcos, as brasileiras terminaram a final na oitava posição, com nota de 30.500 pontos. As israelenses ficaram com o ouro, com 34.900 pontos, seguidas pela Itália, com 32.650 e Polônia, com 31.900.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.